Você já ouviu falar de um movimento chamado Cittaslow? Eu também não sabia do que se tratava, até ler uma nota na revista Vida Simples deste mês. O Cittaslow nasceu na Itália, em 1999, com o propósito de defender a cultura do viver bem.
Em várias cidades européias já se pregava, naquele momento, a adesão a um outro movimento, o Slow Food. Por oposição à multiplicação de cadeias fast food pelo mundo, que promovem uma padronização da alimentação de baixa qualidade, os partidários do Slow Food defendem a necessidade de unir ética e prazer. Celebram a diferença dos sabores, a produção artesanal de alimentos, os pequenos produtores, as propostas sustentáveis para a pesca e para a criação de animais. O princípio é interessante, porque nos ajuda a lembrar que a correria característica do mundo contemporâneo é um dos principais fatores da destruição da qualidade de vida e as cadeias de fast food contribuem para a loucura geral.
O Cittaslow procura expandir para cidades muitos dos princípios defendidos pelo Slow Food. Para participar do movimento, as cidades devem ter uma população inferior a 50 mil pessoas, desenvolver programas de proteção ambiental, promover o consumo dos produtos locais e priorizar a qualidade de vida de seus habitantes. Outra importante característica é a defesa dos elementos que definem a identidade local: praças e cafés, teatros, restaurantes e comércio de rua. Já há redes de Cittaslow na Inglaterra, País de Gales, Alemanha, Noruega, Polônia e Portugal, além da Itália, onde o movimento foi criado.
É uma boa idéia que podia pegar também aqui no Brasil...
3 comentários:
Bem que podíamos transformar Manguinhos numa Cittaslow, heim ???
Só se fosse para ser uma Citta very very very slow.... Já pensou Manguinhos com 50 mil habitantes? Agora, o princípio geral da coisa me pareceu muito interessante.
Já comprei a idéia: Manguinhos, cittaslow NOW!!! (mantendo os habitantes que tem naturalmente...)
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