I know, I know what many of you will say: they're very ugly and...G.W.Bush wears them!!! It is true, but...
Well... what the heck! They're very comfortable and, faithful to the MD spirit, I couldn't care less about what people say!
And so it is that I've bought a pair of RED Crocs (and I'm enjoying them immensely, rsrsrs...).
If you want to check the entire Croc collection, check here.
4h da madrugada, aeroporto de Juazeiro do Norte (Ceará). Os muitos passageiros que esperavam o vôo da GOL - única possibilidade de deixar a cidade antes de segunda-feira - procuravam o que comer.
Quando estive na cidade (e no mesmo aeroporto), quatro anos atrás, era difícil até conseguir comprar uma garrafinha de água mineral. Hoje, a situação é outra. Avista-se, ao lado da sala de embarque, o logotipo familiar da Casa do Pão de Queijo.
Aproximo-me do balcão para comprar um pão de queijo e descubro que a idéia de fila ainda é completamente estranha à população local. Quando sou finalmente atendida, recebo a informação de que os pães de queijo tinham acabado. Como havia um atraso de mais de hora previsto para o vôo, pergunto quanto tempo demora a próxima fornada. Resposta da funcionária: não vamos fazer mais. Detalhe: havia, atrás de mim, várias outras pessoas com o mesmo objetivo (comprar um pão de queijo).
Não parece lógico que, sendo a única opção de alimentação do aeroporto, a turma da Casa do Pão de Queijo aproveitaria a oportunidade para vender o máximo possível?
Parece que no sertão do Cariri a lógica do mercado é outra: faz-se uma fornada de pães de queijo, quando ela acabar, suspendem-se as vendas. Constatei, estarrecida, o retrato do empreendedorismo brazuca em ação.
Em minhas andanças pelo Ceará, passei pela lagoa de Messejana, onde foi inaugurada, em 2002, uma nova estátua inspirada na imortal Iracema.
O consultor que me levava para visitar uma escola fez questão de parar, para que a professora de literatura - no caso, eu - pudesse contemplar a obra. Aproveitou para me informar que a modelo utilizada como inspiração para o criador da obra havia sido Natália Nara. "Natália" quem?
Diante do meu evidente desconhecimento da ilustre figura, esclareceu: aquela do BBB. Do BBB? É.
Sinceramente, José de Alencar e a sua inesquecível morena virgem que corria o sertão e as matas do Ipu não mereciam isso!!!
For those of you who, inspired by the image in the post below, might have become interested in the Burmese writing system, here are some of its most notable features:
Many people already know about the recent events in Myanmar (Burma), after the monks went to the streets to protest against the arbitrarities commited by the military junta that rules the country. Death count is going up, and in dark times like this nobody kwows for sure what is really going on.
Bloggers are playing an important role these days, trying to keep people informed, inside and outside the country.
London-based blogger Ko Htike -- who has been one of the most prominent bloggers posting information about the violence -- has vowed to keep up the fight, even after the internet recent cut. He really believes that "where there is a will, there is a way."
Let's support his work, by visiting his blog, Ho Htike's prosaic collection, here.
Keep up the good work Ho Htike!!! Let's all hope that Myanmar will soon become a free country!
Those who want to read some more on Myanmar recent events, check news at CNN.
For basic Q&A's on Myanmar protests, check here.
For more info on recent historical events that led to the death of democracy in Myanmar, check here.
Oh, well, oh well...
Eu hoje talvez cometa um desatino: pode ser que vá a uma "festa de peão de boiadeiro" em Guaçuí, no interior do estado do ES.
Estranho ? Muito !!!
Acontece que uma de minhas amigas vem insistindo há tempos para que eu vá a uma fazenda que ela tem por lá, e esta visita coincidirá com a 49ª Expoagro de Guaçuí !
ONTEM...
Verdes mares bravios de minha terra natal, onde canta a jandaia nas frondes da carnaúba;
Verdes mares, que brilhais como líquida esmeralda aos raios do sol nascente, perlongando as alvas praias ensombradas de coqueiros;
Serenai, verdes mares, e alisai docemente a vaga impetuosa, para que o barco aventureiro manso resvale à flor das águas.
(ou: agruras de uma Diva que viaja nas asas da GOL - Grande Ônibus Lotado!!!)
My fellow MDs,
Proponho o início de uma campanha de conscientização popular sobre a importância do uso do desodorante nos meios de transporte coletivos.
Ontem, enfrentei uma situação complicada, de Brasília a Fortaleza (2h30 de vôo), com um senhor que se sentou ao meu lado.
Quando ele entrou em BSB e levantou o braço para acomodar a bagagem de mão, quase desmaiei! Bodum é pouco para descrever o cheiro... O pior é que, depois de se sentar na poltrona da janela (não havia ninguém no meio), ele imediatamente começou a desabotoar a camisa amarelha que vestia (nada a ver com o samba de Noel Rosa, ficórçily!!!).
E o cheiro piorando, e eu querendo fugir dali... Acho que ele notou algum desconforto da minha parte, porque começou a explicar que não podia tossir (!!!!) porque havia operado o coração e tinha saído da UTI fazia 5 dias. Engatou toda uma história triste de complicações pós-operatórias e eu só me perguntava o seguinte: como é que vou chegar viva a Fortaleza se continuar ao lado desse senhor???
Ainda bem que o vôo não estava lotado e foi possível pular para a fileira de trás. Isso não resolveu o problema, é claro, porque a proximidade ainda era grande e cada vez que o senhor se mexia o cheiro subia. Mas deu, pelo menos, para sobreviver à viagem. Pois não é que, na hora do desembarque, quando todo mundo se encontra meio embolado, em pé no corredor do avião, a senhora que estava na minha frente também fedia a mais não poder?! Assim não é possível!!!
De agora em diante, estou propondo, por uma questão de saúde pública, a campanha:
Campinas: segunda-feira, 24 de setembro
Temperatura: 34ºC
Campinas: terça-feira, 25 de setembro
Temperatura: 14ºC
A gente ri, mas aposto que, qualquer dia desses, um "sovaco sagrado" daqueles beeeeeeeem carolas vai descobrir a pólvora e criar o Blog de Deus!
Depois do rock do Senhor, não seria um passo muito largo, não é mesmo?
Sei não, mas uma semana que começa no domingo, na frente do computador, até as 2h da madrugada, promete ser terrível.
Recebi a programação da viagem ao Ceará:
É isso ai PIPOU! Música fundo de "escrava isaura" e vamos lá!
Segunda-feira 8h da matina pós-férias é o ó!
Já acordo com barulho de TV na casa, e meu humor, que já está tentado a explodir por conta de estar acordando numa segunda-feira, torna-se incontrolável... Aqui a beira-mar , eu devia, como Diva que sou, ser acordada pelo marulho das ondas!
Pode haver algo pior do que acordar com a infame gargalhada da Ana Maria Braga ???
Tento então contra-atacar colocando "Recuerdos de Allambra" no player do micro aqui do quarto. Melhora um pouco, mas meu cérebro não se convence do porquê preciso eu ir para a cidade e trabalhar e não posso simplesmente me levantar para uma caminhada à beira-mar!
UGH ! Mil vezes UGH!!!
Bem, nessa situação não há inspiração para post, "modosque", vocês, leitores, terão que esperar mais um pouco. Talvez no fim do dia eu já esteja conformada de que a semana realmente começou e consiga produzir alguma coisa que não seja encapsulada em mau-humor!
MD's consider birthdays very important dates. Today is the birthday of two very special people: Lucinha (Diva J's daughter) and Royal Diva. As the spring, in which company they came to this world (southern hemisphere, hehe...), they love to distribute light and joy around them.
The MD's team wish you both all the happiness in the world!!! You deserve, it, girls! Keep the good work!
Love from all of us!
Sempre adorei estourar plástico-bolha (eu e metade da população mundial, acho...). Well, pensando em mais um possível nicho de mercado, os japoneses inventaram um gadgetinho que vai vender horrores, com certeza! Um estourador eletrônico de plástico-bolha!!! (confiram aqui, e nos links indicados na nota [principalmente o link para "Mugen Puchipuchi, com fotos do brinquedo em uma feira de gadgets japoneses...]).
Muita gente vai mesmo comprar e achar o máximo, a se acreditar na reação, nos blogs, à novidade... Tanto mais que o brinquedinho, ao que parece, além dos pops (a onomatopéia para o barulhinho é puchi, em japonês), produz, aleatoriamente, outros sons (gemidos de uma mulher em êxtase [que horror!!!!], farts [OML...] e outras "gracinhas do gênero...)
Mas isso não tem graça nenhuma, né mesmo??? Afinal, grande parte do prazer de estourar as bolinhas vem de um sem-número de pequenas emoções que esse brinquedinho certamente não vai proporcionar. Senão, vejamos:
1. Ganhar enormes pedaços de plástico-bolha de amigos que conhecem nossa compulsão;
2. Cortar o plástico-bolha em pedaços suficientes para ter um estoque a ser usado parcimoniosamente;
3. Desenvolver métodos criativos para estourar as bolinhas: linearmente, na horizontal ou na vertical; aletoriamente; apertando violentamente algumas áreas do plástico-bolha; pisando sobre o plástico-bolha; etc. etc, etc...
4. Quando tudo parece terminado, ir empurrando restinhos de ar de um resto de bolha para outro local, de modo a produzir mais uma bolha (o máximo!);
5. Dobrar o plástico-bolha duas, quatro, oito vezes (ou mais, a depender do tamanho) e depois, blindly, ir apertando ao longo da superfície, para conseguir mais estourinhos... (esse é um prazer inigualável, by the way...);
6. Conseguir mais plástico-bolha.
NÃO VALE, JAMAIS, COMPRAR METROS DE PLÁSTICO-BOLHA!!!!!!!! THAT WOULD BE... CHEATING!
Bem, se alguém tiver interesse em ler mais sobre o gadget, basta dar um search no google por "Mugen Puchipuchi". Vai encontrar muita coisa...
Hoje, pela primeira vez, fui a Niterói. Já havia passado por lá várias vezes quando vínhamos ao Rio de carro, mas nunca havia entrado na cidade e circulado pelas ruas onde se construiu um pedaço da história da minha família. Filha mais nova, nasci em Vitória, depois que meus pais voltaram para lá depois de alguns anos morando em Niterói. Cresci ouvindo histórias do Intituto Abel, onde meu irmão estudou e onde minha irmã trabalhou, dos passeios na praia de Icaraí, da falta de água, do calorão...
Hoje não só fui a Niterói, mas fui para divulgar meu livro para os professores do Instituto Abel. O colégio cresceu muito: ocupa dois quarteirões inteiros e, pelo que soube, há uma terceira unidade sendo construída. No próximo ano é muito provável que um dos nossos livros (talvez dois deles) seja adotado pelos professores de lá. Quem diria, não é mesmo?
Coca, eu perguntei e descobri que ainda existe Mineirinho por lá. O consultor até queria que eu comprasse uma garrafa para levar para você. Se não vivêssemos em cidades diferentes, até teria feito isso.
Perguntei também pelo Irmão Amadeu - tão amigo de papai - e descobri que foi recentemente afastado da direção do colégio por motivos políticos, mas ainda está lá e é muito querido por todos. Deixei um abraço em nome de mamãe. Espero que seja dado.
Depois da conversa no Abel, o Herval me levou para ver o Museu de Arte Contemporânea projetado pelo Oscar Niemeyer. Foi de lá que tirei, para Berná e Coca, a foto abaixo. É a praia de Icaraí, hoje. Não sei o quanto mudou, nem o quanto vocês se lembram dos passeios por lá, mas achei que gostariam de reviver um pouco essa história.
Paulo,
É impossível vir ao Rio e não sentir o coração apertado de saudades. Quando estou em Campinas, ou em Vitória, ainda dá para fazer de conta que você continua aqui e que a gente não tem se falado por causa da correria da vida. Como sua morte continua me parecendo irreal e absurda, embarco nessa fantasia que me consola um pouco da tristeza de não ter mais como compartilhar com você algumas coisas importantes, outras tolas, mas todas essenciais para esse tecido familiar que vai sendo trançado ao longo da vida.
Dessa vez a saudade veio acompanhada por lembranças muito tristes. Estou hospedada no Mirador e foi daqui que partimos, no meio da madrugada, rumo ao Copa D’or. O telefonema de mamãe avisava que você estava tendo convulsões. Era a hora de nos despedirmos. Quanta tristeza, meu irmão!
Quase cinco anos se passaram e as imagens daquela madrugada continuam a me assombrar. Suspeito que o mesmo aconteça com mamãe, Maria Sylvia, Bernadete e Nely. Fomos nós que te fizemos companhia nos momentos finais. E, como o seu sofrimento era imenso e evidente, confesso que agradeci a Deus quando você nos deixou. Era o alívio inegável que chegava ao fim de uma luta que se estendeu por mais de um ano de tratamentos cruéis e inúteis.
Engraçado como depois da sua morte passei a te sentir mais próximo. Converso freqüentemente com você, como estou fazendo agora. Alimento a fantasia de te contar as coisas boas que têm acontecido na minha vida. Queria tanto te mostrar os meus livros! Acho que ia se orgulhar da irmã caçula que você insistia em tratar como criança, não importando a idade que eu tivesse. Qual seria a implicância que você conseguiria fazer para me provocar com relação aos meus livros? Sabe que sinto saudade das suas implicâncias? Inacreditável, não é mesmo?
Queria conversar sobre as novas descobertas musicais, que certamente também te agradariam, porque tínhamos o gosto tão parecido. Fico me perguntando se, como eu, você ia adorar a descoberta dos iPods e da possibilidade de carregar milhares de músicas ao alcance do ouvido, escolhendo aquelas que combinassem melhor com o seu estado de humor. Ah, você ia gostar demais desse aparelhinho!
Queria que você pudesse ver os seus filhos crescidos. Dá gosto ouvir o Guto falar, entusiasmado, sobre o curso de Engenharia Florestal (quem diria?). E que orgulho ver a Mari concluindo os cursos de arquitetura e engenharia civil! Nossa, você não ia caber em si de contente! E como eles estão bonitos!
De toda a saudade que sinto, a falta maior é daqueles abraços apertados que você me dava, sempre que nos víamos. Era uma expressão tão evidente de saudade e de afeto, que nem todas as implicâncias futuras davam conta de apagar.
Como eu gostaria de poder te abraçar novamente... Mais do que tudo, porém, queria me livrar de vez daquelas imagens malditas da sua última noite. Queria sonhar com você bem, saudável, alegre e não consumido pela doença. Escrevo sobre isso também como uma forma de exorcismo. Escolhi esse retrato seu com a Mari no colo, porque nele aparece o irmão cuja imagem quero levar comigo para sempre. Chega de memórias tristes e negativas. Seu sofrimento acabou. A saudade que ficou é o resultado de um afeto imenso que não tem mais como se expressar. Como diria o poeta Manuel Carlos, tem mais presença em mim o que me falta.
Sphere: Related ContentExperiência inédita e muito postivia me aconteceu hoje ao visitar uma escola no Rio. Quando chegamos ao colégio Santa Teresa, na Tijuca, fomos recebidos por uma orientadora que me transmitiu um pedido da professora de literatura: gostaria que eu fosse até a sala de aula para os alunos me conhecerem. Concordei, imediatamente, porque gosto da possibilidade de ver o rosto daqueles que me conhecem como um nome na capa de um livro. Quase sempre a reação é de surpresa... digamos que não tenho a aparência séria e circunspecta que costuma ser associada, pelo imaginário popular, a autores de livros didáticos. Ainda bem!
Mas, voltando à sala de aula do colégio Santa Teresa, assim que cheguei descobri o motivo do pedido da professora: quem sugeriu a ela a adoção do meu volume único de Literatura Brasileira foi uma aluna, Isabel, vinda do colégio PH onde o livro já era utilizado. Segundo a aluna, meu livro era muito mais interessante do que o do concorrente, adotado no Santa Teresa. Perguntei a ela por quê. A resposta não podia ter me deixado mais feliz: os textos do meu livro são mais legais, as informações mais interessantes, a literatura faz mais sentido, porque os alunos encontram referências do universo cultural que conhecem!
Para usar a gíria corrente entre a meninada daqui, Literatura Brasileira: tempos, leitores e leituras é CHOQUE DE MONSTRO!!!
UHU!!!
74.2/100RateMyLife.net - Find out if you suck at life
Here is my overall score!!!
Results say I've "accomplished a lot in my years on the planet"
Oh, well............................................
Bem...
Não sei se acontece com todos nós perdermos o brilho dos olhos, mas o fato é que, provevelmente maltratada pela vida dura e pelo desgaste do tempo, os olhos da "menina de Cabul" já não eram tão brilhantes em 2002. Confiram na foto abaixo. 
Houve, na época do reencontro da então mulher pela National Geographic Magazine, uma série de questionamentos inclusive de se "ela seria ela mesma" ... Vocês podem ler essa reportagem interessante aqui e inclusive uma outra reportagem de como ela foi reencontrada neste link aqui.
Me lembro que, o que me chocou na época foi a mudança na expressão dos olhos. De verde esmeralda inquisidores e curiosos passaram a verde água pálidos temerosos e resignados.
Oh, well... viver não é mesmo para amadores, é ?
Mas... não posso perder a piada, não é mesmo ? Quem sabe o título da próxima "Cabulzice" não seja "Os Olhos de Cabul" ?
Olha que seria mais adequado ...
Já que hoje a Diva Flower fez tão oportunas observações a respeito da maré de títulos sobre Cabul que recentemente inundou nossas livrarias, achei que valia a pena recordar um momento em que nossos corações e mentes estiveram sinceramente voltados para os afegãos, graças às lentes do fotógrafo Steve McCurry. A foto é de 1984, quando Sharbat Gula, então com 12 anos, estava em um campo de refugiados durante a guerra contra a invasão soviética (mais infos e links para a obra do fotógrafo em post de hoje no blog do Noblat).
Pois é, quando não estou aqui, escrevendo posts para esse Blog, passo meus dias escrevendo livros. Livros didáticos para alunos do Ensino Médio (o antigo colegial, para quem não acompanha as muitas mudanças na denominação dos cursos promovidas pelo Ministério da Educação).
Hoje estou aqui, como uma das mamães orgulhosas (e na excelentíssima companhia da Diva Berná), para anunciar que o mais novo "pimpolho" ficou prontíssimo e começará a ser apresentado aos professores de português do Brasil. Começo amanhã uma extensa programação que me levará a diversas cidades brasileiras. Só para vocês terem uma idéia, o calendário é o seguinte:
Manchete da BBC Brasil de hoje:
Mulheres fumantes têm mais chance de ter espinhas, dizestudo
Não sei se vocês sabem, mas a Bienal de Livros do Rio realizou, no dia 13 de setembro, uma mesa-redonda com alguns dos autores dos livros sobre Cabul. Parece que a coisa pegou fogo. E a profundidade das declarações faz duvidar da capacidade literária desses autores.
Destaque para a metáfora escolhida pela americana Deborah Rodriguez, aquela que se especializou em salões e escolas de beleza afegãos: "O Afeganistão é como uma cebola, cada vez que descascamos uma fatia, descobrimos outra". 
Gostaram? Eu adorei! Digamos que é uma metáfora... bulbosa com grande potencial para germinar!
Transcrevo, a seguir, a notícia publicada no Blog Verdes Trigos.
Sphere: Related ContentAfeganistão vira 'cebola' em mesa da Bienal do Rio
Autora de "O Salão de Beleza de Cabul" diz que o país, como o bulbo, tem muitas camadas
SYLVIA COLOMBO - ENVIADA ESPECIAL AO RIO
"O Afeganistão é como uma cebola, cada vez que descascamos uma fatia, descobrimos outra." Foi desse modo bastante didático que a norte-americana Deborah Rodriguez definiu o país onde viveu por cinco anos e no qual ambientou seu romance "O Salão de Beleza de Cabul".
A ex-cabelereira, hoje celebridade literária, debateu as dificuldades de comunicação entre Ocidente e Oriente com o afegão Shah Muhammad Rais ("Eu Sou o Livreiro de Cabul") e o argelino Yasmina Khadra ("As Andorinhas de Cabul"), anteontem, no primeiro dia da 13ª Bienal do Livro do Rio.
O encontro foi marcado por diferenças entre os autores com relação a vários temas, violência, direitos humanos, pobreza e fanatismo religioso. Mas, apesar das divergências, o debate não decolou. O formato não permitiu discussão entre os participantes, pois os temas eram lançados a cada um separadamente, sem réplicas.
Muhammad Rais atacou a norueguesa Asne Seierstad, que publicou "O Livreiro de Cabul", baseada em sua experiência depois de viver com sua família, no Afeganistão. "Fiquei com a impressão de que ela entrou numa dessas lojas de tecido indianas, onde tudo é muito colorido e muito fácil de se confundir. Ela não entendeu nada do que viu", disse.
Yasmina Khadra foi agressivo o tempo todo, deixando claro que não quer ser misturado ao filão literário dos "autores de conflito". "Escrevo há 25 anos, tenho 19 livros. Sempre avisei o Ocidente, mostrando que sua maneira de impor a verdade nos levaria a uma crise de enfrentamento. Não me ouviram, aí está o resultado."
Será que sou a única que não agüenta mais entrar em uma livraria e, na seção de lançamentos e novidades, encontrar livros e mais livros sobre Cabul?
Atualmente, em qualquer boa livraria brasileira, os seguintes títulos podem ser facilmente encontrados:
As mulheres de Cabul, de Harriet Logan. Geração Editorial, 2006.
As andorinhas de Cabul, de Yasmina Khadra. SA Literatura, 2007.
O livreiro de Cabul, de Asne Seierstad. Record, 2006.
Eu sou o livreiro de Cabul, de Shah Muhammad Rais. Bertrand Brasil, 2007.
O salão de beleza de Cabul, de Deborah Rodriguez. Campus, 2007.
A escola de beleza de Cabul, de Deborah Rodriguez. Guerra e Paz, 2007.
Cabul no inverno, de Ann Jones. Novo Conceito, 2006.
Qual a explicação por trás dessa profusão de livros sobre a capital do Afeganistão? O interesse despertado pela invasão americana ao Afeganistão, é claro!
O que me incomoda, em tudo isso, é a sensação de que o povo afegão só adquiriu algum interesse para os leitores comuns quando a guerra começou. E, pelo título dos livros, pode-se perceber que o quadro mais geral do país não é o que chama a atenção (pelo menos não é o que parece ter chances de sucesso no mercado literário). Será que, depois de ler As mulheres de Cabul ou O salão de beleza de Cabul, esses leitores estarão menos ignorantes em relação a situação dos afegãos? Ou verão esse povo como ainda mais ignorante do que já imaginavam?
E a guerrinha particular entre o verdadeiro livreiro de Cabul e a escritora norueguesa que fez sucesso no mundo inteiro contando a história desse homem supostamente ilustrado e que, no entanto, resolve adquirir mais uma esposa porque a sua está envelhecendo? (Confesso que só li alguns capítulos do livro da Asne Seierstad, mas logo me enchi com a tradução e abandonei o texto). Tenham a santa paciência!!!
Daqui a pouco podemos esperar os títulos: Cabul no verão, Cabul no outono, Cabul na primavera, O barbeiro de Cabul (esse, coitado, definitivamente mereceria um livro que desse conta de como sobrevive em um país onde os homens mantêm seus cabelos e barbas longos e sem corte... Aliás, será que existem barbeiros em Cabul? Atênchion pipou: olha a lacuna no mercado!!!)...
Tenho sérias dúvidas sobre a utilidade disso tudo.
P.S. - O cartum é de autoria do Sergei e veio daqui.
The video with the two otters holding hands capture a behavior typical of these cute marine mammals: rafting.
Usually sea otters hold hands while they sleep so that they don’t float away from each other. Thus they avoid drifting apart at sea.
The stars of the video posted here are Nyac and Milo of the Vancouver Aquarium.
If you want to learn more about sea otters, click here. Otherwise, just enjoy the video!!!
While zapping throuh cable TV channels the other night, I happened to watch Alfie (2004 remake), a movie which I hadn't seen on the big screen. There was Jude Law, in all his splendour and glory. And I was immediately aware of an unforgivable lapse on our part: he hadn't yet been listed here as a divo candidate!
Since he sure deserves to be part of our gallery, let's make up for it immediately...
Well, this is a funny blog, no doubt!
But , sometimes we must get serious for a while and help others...
This post is about what happened to me after having a "Henna Tatoo" done at a beach in Brazil. I had a bad alergic reaction to a component that shouldn´t be mixed with the henna . This component is called PPD - p-phenylenediamine.
Some people don't have a reaction to PPD "Black Henna". Some people get itching, others get blistering, some become very sick. I got the itching and the blistering part. Now I know I´ll need to find an alergy doctor.
I know I´m sensitized for the rest of my life. There are many products I must avoid because my body will react strongly to them and they may endanger my life. More about it here and here.
Some countries, like Canada, have a special legislation to prohibit the use of this component. You can read more about it here. But, of course, I am in Brazil, and I made the most stupid mistake I could: I forgot I was HERE...
"Up on the shore the work all day| Disney - Little Me... |
E, mais uma vez, o Sponholz explicita, em uma excelente charge, o sentimento que nos vai na alma...
SHOW DE HORROR!!!
Este blog está de luto pela morte do senado brasileiro, ocorrida hoje, dia 12 de setembro de 2007.
E mais não é necessário dizer...
(Para mais notícias sobre o suicídio do senado, ver o excelente texto de Josias de Souza, em seu blog)
