quinta-feira, 27 de setembro de 2007

Ser ou não ser... peixe!

ONTEM...

Verdes mares bravios de minha terra natal, onde canta a jandaia nas frondes da carnaúba;

Verdes mares, que brilhais como líquida esmeralda aos raios do sol nascente, perlongando as alvas praias ensombradas de coqueiros;

Serenai, verdes mares, e alisai docemente a vaga impetuosa, para que o barco aventureiro manso resvale à flor das águas.


...HOJE

Impossível vir a Fortaleza, olhar para este marzão, e não lembrar do começo inesquecível de Iracema. Fico me perguntando, porém, como o ilustríssimo José Martiniano de Alencar reagiria se ouvisse algumas das expressões que hoje fazem parte da fala local.

O melhor exemplo ocorreu ontem. Em conversa comigo, uma das divulgadoras do meu livro saiu-se com essa:

- Abaurre, fique peixe! Vai dar tudo certo.
- Fique "peixe"????
- É, fique peixe.


Então está combinado, vou "ficar peixe". Se der tudo certo, a moça tinha razão. Se não der, devo ter escolhido o peixe errado...

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4 comentários:

Berná disse...

Como é que é?????? Você ouviu direito????
Acho que prefiro "choque de monstro", disparado!!!
Oh, brave new world... Talvez no Ceará se devesse dizer "Fique asas da graúna", sei lá, qualquer outra coisa, mas "Fique peixe", tenham dó!!!

Berná disse...

Legal que você está encontrando um tempinho pra pôr muitos posts legais... A correria aqui tem me impedido de postar nos últimos dias, mas espero logo logo resolver isso!

Unknown disse...

Impossível não me lembrar de " Eu queria ser um peeeeixxxxeee, e no teu límpido aquário mergulhar..."
Ehehehe.
Peixe. Essa é nova prá mim. Tomara que o seu livro seja um peixe valiossissimo assim com um Haddock!
=)

DIVA Sen disse...

No meu caso, que sou de peixes, deve ficar ainda mais facinho, né?????????
hihihihi....