Estou viajando furiosamente neste final de ano, até pareço a Diva Flower, rsrsrs...
Agora estou em Maringá, onde dou um curso sobre aquisição da escrita para fonoaudiólogas. Na próxima semana estarei em um congresso em Maceió, para uma conferência e outro minicurso sobre o mesmo tópico, uma das minhas áreas de pesquisa além da Fonologia.
Tenho muitos dados sobre escrita inicial, no banco de dados do projeto que coordeno na Unicamp (coisa séria, mesmo!!!). Por vezes, quando estou selecionando dados para preparar alguma apresentações em powerpoint, tropeço em alguma coisa extraordinária... Olhem só o que achei recentemente, e que agora ilustra este post: uma das minhas primeiras escritas, produzida a duras penas quando eu estava no jardim de infância (foi então, com cinco anos, que me ensinaram as letras e me alfabetizaram, da maneira mais tradicional possível...).
Não me deixavam escrever o que eu quisesse, e eu já tinha perfeitas condições para usar as letras alfabeticamente (à minha maneira, claro, mas isso aos poucos isso vai se resolvendo...)!!! Eu não escrevia textos, produzia conjuntos de sentenças meio absurdas (isso aí, por exemplo, não pode ter saído da minha cabecinha de mini meandiva!!! Tem de ter sido algo sugerido/ditado pela minha professora, D. Dailce (de quem, diga-se de passagem, eu gostava muuuuuito...)
No próximo post vocês poderão comparar essa minha escrita com a escrita de uma criança de uma pré-escola de hoje, quando já se encontram professores que apostam na capacidade de os miudinhos e miudinhas escreverem textos que tenham algum sigificado real para eles...
2 comentários:
Quer dizer que a professora Dailce encomendava às aluninhas esses bilhetinhos? Hahahaha... As coisas a que nos submetem na escola...
Por outro lado, mesmo tendo tido uma alfabetização tradicionalíssima, acho que todas nós passamos com "flying colors", não é mesmo? Talvez professoras como D. Dailce conseguissem fazer menos estragos do que algumas "mudernas" que andam à solta por aí. ;)
É, tem de tudo por aí, Flower, inclusive muita professora que faz um trabalho muito pior do que o das mestras de antigamente... Mfkas também tem muito trabalho legal, feito por professoras que defato compreendem o que significa deixar aparecer os textos das crianças e trabalhar A PARTIR deles...
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