Tem dias que a gente consegue prever que a coisa vai complicar. Hoje foi um deles. O primeiro sinal veio quando caí na piscina e constatei que a água estava mais fria do que de costume. Como a temperatura externa estava em 11º C, certamente isso não era um bom sinal. Dali em diante, a coisa desandou...
Esqueci a touca e o óculos na piscina e só me dei conta disso quando já estava embaixo do chuveiro. Nada de muito dramático, claro, mas uma chaticezinha para dar mais trabalho. Ainda bem que não fui perceber só em casa.
Ao longo da manhã, entalei no capítulo que estava escrevendo e, claro, não havia como desentalar se era interrompida, a cada instante, por telefonemas irritantes de operadoras de Telemarketing.
Minha paciência chegou ao fim quando recebi a segunda ligação, em menos de uma hora, de uma vendedora da editora Abril. Vi o número no identificador de chamadas e fiz questão de atender e, antes que ela desembestasse no protocolo habitual, disse: "Se vocês continuarem me enchendo a paciência para assinar novas revistas da Abril, vou cancelar as assinaturas que já tenho. Não é possível que não haja um controle mínimo para evitar que sejam feitas duas ligações para a mesma pessoa em menos de uma hora!!!". Desliguei o telefone sem que a criatura tivesse chance de me dizer qualquer coisa.
À tarde fui para a fisioterapia. Precisava, porque o ombro tem doído mais nos últimos dias. Eu sei qual é a causa - aumento das horas de trabalho no computador -, mas não há nada que possa fazer, porque o livro tem de ser terminado com urgência absoluta. Na fisioterapia, depois do forno, passo por alguns exercícios de alongamento e recebo, por 10 minutos, a aplicação de ultrassom. Pois não é que o aparelho quebrou? E o reserva também não funcionou?!
De volta para casa, fui até o escritório buscar uns livros. Batata! Foi só chegar na frente do portão do edifício, com uma piiiiiiiiiiilha de livros (e o ombro doendo), para não ter ninguém na portaria que pudesse abrir o portão eletrônico. Precisei esperar que o porteiro, que estava colocando o lixo para fora, surgisse da garagem empurrando o carrinho com os sacos de lixos e me visse, para vir abrir o portão. Nessa altura, o ombro já estava latejando.
Pode ser tudo coincidência, mas que o meu dia hoje foi uma sucessão de complicações, lá isso foi! Influência de Murphy, como diria Coca? Talvez.
Só sei que fica difícil manter o bom humor atravessando essas atribulações que se acumulam diariamente no nosso caminho.
segunda-feira, 2 de julho de 2007
Sinais
Postado por Flower Nakamura, ME às 20:13
Marcadores: Palavra de Diva
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2 comentários:
Murphy, sua peste!!! Largue da Flower ou eu vou ai te cacetar!!!
Vou iscar o Silver Surfer prá cima de você! Largue dela já!!!!
Qunato às operadoras de telemarketing vamos matá-las todas e fazer uma imensa fogueira aproveitando que ainda é mês de festa junina!
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