sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

A palavra e a imagem

Amarildo_Lula_merda

Depois de uma longa ausência (sorry, Mean Readers, mas o trabalho tem me ocupado mais do que deveria), volto para compartilhar com vocês a excelente charge do Amarildo.

A essa altura, todo mundo já ouviu/leu o trecho do discurso do presidente, no Maranhão, em que, tomado por um descontrole muito estranho, berrou: “Eu quero saber se o povo está na merda, e eu quero tirar o povo da merda em que ele se encontra”.

Well, well, well… com que então, após 8 anos de reinado do senhor “nuncaantesnahistóriadestepaís”, o povo está na merda? Como isso é possível? A levar em consideração as declarações feitas cada vez que o mollusco abre a boca, ele foi o primeiro a investir em programas sociais, a investir em educação, em cultura… Ainda assim o povo está na merda? Só pode ser brincadeira!

Provavelmente, se alguém apontar a incoerência de uma afirmação como essa ser feita pelo “salvador da pátria”, ele vai dizer que a culpa pelo povo estar na merda é do governo FHC, o criador de todos os males do Brasil.

Seria cômico, se não fosse trágico!!!

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domingo, 15 de novembro de 2009

Astrofísica de mollusco


Ora, ora, ora, a que ponto chegamos... Eis o pensamento singular do nosso presidente, que deita falação até sobre astrofísica:

“Então, essa questão do clima é delicada por quê? Porque o mundo é redondo. Se o mundo fosse quadrado ou retangular, e a gente soubesse que o nosso território está a 14 mil quilômetros de distância dos centros mais poluidores, ótimo, vai ficar só lá. Mas, como o mundo gira, e a gente também passa lá embaixo onde está mais poluído, a responsabilidade é de todos”.

Quer dizer que temos mesmo um "em cima" e um "em baixo", então????


Sei não, mas acho que se deixarmos que ele fale mais um pouco e expresse sua visão sobre certos assuntos, vamos descobrir que tem também uma cosmogonia singular, como o moleiro italiano do Friuli, Menocchio, acusado de heresia pela Inquisição, e cuja história é magnificamente apresentada por Carlo Ginzburg, em
O Queijo e os Vermes... (Companhia das Letras, 1986)

Só para lembrar, Menocchio atribui a origem do mundo à putrefação. Segundo ele, no início tudo era caos, e a terra, o ar, a água e o fogo encontravam-se misturados. Assim como o queijo surge do leite, desta amálgama primordial se teria formado uma massa da qual nasceram os vermes (os anjos, dentre os quais surgiu Deus, Senhor supremo, e quatro capitães, Lúcifer, Miguel, Gabriel e Rafael).

Que os deuses tenham piedade de nós...


(postado por Bernadete Abaurre, aka Diva Jester)

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quarta-feira, 28 de outubro de 2009

My life... well.. it´s a MESS!

Há tempos não posto por aqui.

Ando correndo de um lado para o outro, numa corda bamba de trabalho, e já vou para completar 3 anos sem férias de fato. Tá feia a coisa.

Hoje, como foi feriado para mim, tirei o dia para ficar em casa (um feriado numa 4a feira chuvosa, vocês queriam o que?) e tentar começar as arrumações necessárias. Pelo visto tenho que arrumar absolutamente tudo na minha vida a começar pela minha vida itself! Tinha eu então duas alternativas: fazer o que eu faço melhor que é planejar, ou começar a meter a mão na massa sem planejamento mesmo. Optei, estranhamente, pela segunda opção, talvez sabedora que se me pusesse a planejar provavelmente não chegaria hoje nem ao fim do tal planejamento. Ataquei os papéis!

Em tempos de consciência ecológica pensei que o problema tivesse minorado. Nada. Acho que eles crescem em PG em razão qualquer relacionada a nossa idade. Haja papel. Papeis de imóveis, de impostos diversos, notas fiscais, cartões de créditos, bancos, papelada de trabalho, de previdência social, previdência privada.. não vou enumerar aqui, senão não acabo. A situação dos meus papéis era a seguinte: um bocado deles num arquivo, mal classificados, um bocado deles espalhados pelo meu quarto (essa coisa de viajar quase toda semana...), alguma coisa dentro de bolsas, de carteiras, alguns dentro de sacolas, parte entulhando uma caixa de sapatos, enfim, o caos. Esses que fui colocando dentro da caixa de sapatos acho que a cerca de uns 2 anos tinha um label bem interessante escrito na tampa : ' triar e guardar, URGENTE!" . Imaginem se não fosse. Ataquei furiosamente os papéis. O que consegui por hoje ? Colocar os papéis afins em um mesmo lugar. Então estão agora todos os papéis relacionados à imóveis juntos, a trabalho na mesma pasta e assim sucessivamente. O próximo passo para os papéis é atacar agora cada categoria de papel em separado. Põe tempo prá isso...

Pois bem, já que eu não ia atacar a retro-organização dos papéis, ataquei  algumas revistas e a mesa que fica aqui na entrada da casa (imaginem uma mesa assim estrategicamente colocada se não viraria um "navio carregado" ? =/ Pois, sim, virou.  Ataquei então o convés do navio, separei as revistas entre revistas de ciclismo + revistas de corrida numa pilha (alguém consegue arrumar sem fazer pilhas?) e as revistas de TI que adquiri e ainda não li em outra pilha. Joguei fora dezenas de outras revistas de TI, algumas até sem ler, mas destas que, por força da profissão recebo às dezenas... Done.

Ataquei depois as pastas e os brindes que recebo nos congressos e dos fornecedores. Done.

Agora enchi. Vou tomar um banho quente, preparar um café quentinho e começar a tentar colocar ordem e planejar os próximos passos. É vício meu, não consigo evitar!
Ahhh, sorry folks, tô tão cansada que não vou reler o texto nem corrigir nada. Perdão pelos erros eventuais, então...


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terça-feira, 20 de outubro de 2009

É o reinado da falta de noção

Eu ainda consigo me surpreender com a total falta de noção das pessoas. Essa não é uma tarefa fácil, porque todos os dias os portais da internet trazem notícias inacreditáveis. Mas, de vez em quando, uma sobressai pelo que revela sobre como as situações mais corriqueiras podem ser motivo de dúvida e embaraço.

Hoje, na parte destinada aos Blogs na página de abertura do UOL, havia uma pergunta incrível dirigida a uma especialista em “etiqueta” (Yes, I know, não tem coisa mais demodê do que “aula de etiqueta”, mas a chamada estava lá e foi impossível não ler):

Como assino um e-mail para meu filho de 9 anos?

Vocês acreditam nisso? Um “cerumano” (ou melhor, uma “cerumana”) não sabe como assinar um e-mail dirigido – atenção, pípou – AO PRÓPRIO FILHO!!!

Melhor, essa cerumana acredita estar diante de uma questão de “etiqueta” e resolve conferir com uma especialista (que responde!!!!). Não é extraordinário?

Claro que, depois de ver o link, eu não me contive e precisei conhecer a resposta. É um exemplo tão bom do coeficiente de “sem noçãozice” que assola a humanidade, que eu resolvi compartilhar com vocês:

Etiquetesima

 

Que tal?

Então, mamães, papais, vovôs e vovós, vamos aprender essa importantíssima noção de etiqueta: quando for a hora de se despedir do seu filho/neto em uma mensagem eletrônica, conversa no MSN ou Skipe, aproveite a oportunidade para “estreitar” os laços da família.

Talvez você tenha receio de exagerar, mas não tenha medo: pode mandar um beijo. Em situações como essas, “apesar de distante você ainda é o pai, a mãe, a tia, a avó” da criança. Afinal de contas, nunca se sabe… mesmo que o e-mail inicial da conversa tenha sido enviado pelo filho, pode ser que ele esteja em dúvida com relação a seu status familiar. Melhor garantir.

Portanto, Mean Readers, de agora em diante fica combinado que estamos todos liberados para mandar beijos eletrônicos para nossos filhos, sobrinhos e netos, sem medo de cometer alguma gafe imperdoável.

[Posted by Flower Nakamura]

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domingo, 18 de outubro de 2009

Inania verba

“Ah, quem há de exprimir, alma impotente e escrava

O que a boca não diz, o que a mão não escreve?”

Eu, que “já andei pelos quatro cantos do mundo” procurando uma explicação para a origem daquelas monstruosidades encontradas em alguns quartos de hotéis, foi justamente num passeio de domingo que encontrei a resposta.

Realmente, me faltam palavras para expressar o que uma “obra de arte” como essa desperta em mim. Já que é para ser brega, então vamos tomar emprestadas as palavras de um mestre no assunto: o “rei” Roberto Carlos.

Eu tenho tanto
Pra falar
Mas com palavras
Não sei dizer
[...]

E não há nada
Prá comparar
Para poder
Lhe explicar
[...]

Me desespero
A procurar
Alguma forma
De lhe falar
[...]

Nem mesmo o céu
Nem as estrelas
Nem mesmo o mar
E o infinito
Não é maior

...que o meu horror, que o meu espanto, que o meu assombro, ao me deparar com uma coisa como essa, exposta no meio da praça.

Queridos Mean readers, foi difícil, mas eu consegui controlar o meu ímpeto de lançar esse ícone da medonhez ao chão para que se partisse em mil pedacinhos, livrando o mundo de um símbolo da falta de gosto que assola o país.

[posted by Flower Nakamura]


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sexta-feira, 16 de outubro de 2009

O país das cuecas

Primeiro foram os cem mil dólares acomodados na cueca de um petista detido no aeroporto de Congonhas. (O caso foi em julho de 2005 e até agora, nada…).

Depois, o vazamento da prova do Enem, subtraída do galpão dentro da cueca de um dos “seguranças”.

Agora, temos o senador Eduardo Suplicy desfilando de cueca vemelha pelo corredores do Senado.

Suplicy_cueca vermelha

De repente me ocorreu perguntar: será que a turma do PT tem alguma tara especial por cuecas?????

[posted by Flower Nakamura]


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quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Hasta quando?????



Já deu pra cansar, né?????

Por isso mesmo é que estaa charge do Néo (reproduzida hoje no Blog do Noblat) é ótima, kkkkk... Só não gostei muito da menção ao plástico bolha. Afinal, sou fissurada nessas bolinhas estouráveis, e não gostaria de ter NADA em comum com esse senhor...


Tem horas em que só resta mesmo rir!

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segunda-feira, 12 de outubro de 2009

Humanidade?

Dear Mean Readers,

Faz muito tempo que não posto nada, por falta de tempo (principalmente) e por não ser páreo para as postadoras frequentes oficiais do MD, as Divas Abaurre. Só que ontem me aconteceu algo inacreditável que preciso compartilhar.
Moro num terceiro andar, em frente a um restaurante chinês, no Catete. Ontem à tarde, ao sair do computador e passar pela janela da sala, dei uma paradinha para ficar olhando o movimento. Gente indo para a praia, gente voltando da praia, carros, pedintes, camelôs. Qual não foi minha surpresa ao ver uma moça que vinha vindo na calçada entrar entre dois carros estacionados, dar uma olhadinha para os lados, abaixar-se e fazer xixi ali mesmo. Sim, MRs, isso mesmo, ali na rua, em plena luz do dia, com gente passando e em frente a um restaurante e a um prédio residencial, a moça, que vestia uma saia, did her business. Tendo terminado, levantou-se como se nada fosse, entrou novamente na calçada quase esbarrando num rapaz, e prosseguiu, lépida e fagueira.
Aí eu penso: não é à toa que as ruas do Rio de Janeiro têm esse cheiro eterno de urina. Achava que eram os homeless, mas qual nada! A dita cuja estava até que razoavelmente bem vestida e fez aquilo como se fosse a coisa mais natural do mundo.
Fiquei ali olhando, anestesiada pela cena inusitada, sem querer acreditar no que presenciei. Mais tarde um pouco, levei almoço e frutas para uma senhora homeless da vizinhança (coisa que venho fazendo desde que estou aqui), fui ao cinema e, no caminho, com lágrimas nos olhos, pensava neste post.
Abaixo, o vão entre os carros para sua conferência.
That's all.


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quarta-feira, 7 de outubro de 2009

A palhaçada do ENEM...


A propósito da inacreditável inépcia demonstrada pelo MEC/INEP no caso do roubo da prova do ENEM, achei oportuníssima a charge do Amarildo, reproduzida acima.

Pobres alunos, que nada têm a ver com essa grande trapalhada!


Ninguém discute que o furto (amador!) da prova é um crime. Mas, cá pra nós: como é que deixaram isso acontecer? A que raios de "consórcio" tiveram a desfaçatez de entregar a responsabilidade pela logística de um processo dessa complexidade????? Ficou evidente, dado o ocorrido e dadas as notícias , o grau de improvisação que caracterizou o trabalho do consórcio (ir)responsável... Teve até prova escondida na cueca, sem que ninguém no recinto da gráfica se desse conta!!!

Enfim, já se sabia que o açodamento do ministro ia dar nisso. Por que fazer o Novo ENEM ainda esse ano, se era evidente que não havia tempo hábil para preparar a prova e sua aplicação???? Mas a gente sabe bem o que explica isso, não? Afinal, as oportunidades de se cacifar politicamente não podem ser jogadas pela janela... O resultado está aí, trapalhada gigantesca, calendários de muitas universidades irremediavelmente comprometidos.

Gostei da decisão da UNICAMP e da USP de não utilizarem a nota do ENEM, e ponto final! Melhor não compactuar com a palhaçada, não é mesmo???

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Aula 1

Acho impressionante como as pequenas conquistas podem alegrar a gente. Eu não suporto a ideia de contar com equipamentos cujos recursos são subutilizados por conta da minha ignorânica. Infelizmente é isso o que acontece com as minhas máquinas fotográficas. Para resolver o problema, decidi assumir minha incapacidade e procurar alguém que pudesse me ajudar a superá-la. Na segunda-feira fui à minha primeira aula de fotografia.

Hoje, para ver se alguns dos conceitos fundamentais tinham sido compreendidos, tirei umas fotos de brincadeira em diferentes torneiras da casa. Queria alcançar um efeito básico para quem domina os recursos de muitas das máquinas fotográficas disponíveis no mercado. Fiquei muiiiiiiiiiito feliz com o resultado:

Pode parecer uma grande tolice, mas a sensação de fotografar uma gota de água que cai é indescritível.

:)

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sábado, 3 de outubro de 2009

Essa é demais!

Everyone is entitled to my opinion Na esteira do escândalo sobre o vazamento das provas do Enem, o que se vê de “autoridades” dizendo bobagens é de deixar qualquer um de cabelo em pé!

A coisa mais absurda que li apareceu hoje, em matéria do Estadão (link aqui), e foi proferida pela Sr. Ilana Marques Silva.

Segundo essa senhora,

… apesar do roubo da prova, não houve falha na segurança.

Então, se não houve falha na segurança, o vazamento foi programado e intencional?

É a única conclusão a que se pode chegar. O fato grave, gravíssimo, é que essa criatura é a PRESIDENTE do consórcio encarregado de realizar o ENEM 2009. Portanto, a responsável, em última análise, pelo ocorrido.

Se eu fosse pai ou mãe de aluno prejudicado por essa palhaçada, ia querer satisfações. Mais ainda: ia pedir informações detalhadas sobre o processo de correção das redações, porque esse é outro “buraco negro” da segurança. Sabe-se, por exemplo, que uma das inovações da realização do ENEM pela equipe do mollusco foi introduzir a correção a distância.

Foi isso mesmo que vocês leram: as provas de redação do ENEM já são, há alguns anos, corrigidas a distância. O que significa isso? Muito simples: a correção é feita pelo computador, com os corretores confortavelmente instalados em suas casas.

Risco de vazamento? Risco de influências indevidas no processo? Risco de favorecimento? Imaginem! Nós estamos no Brasil, pessoal! Isso aqui é um país sério!!!

Mais respeito, por favor, porque nós acabamos de ser escolhidos como sede de uma Olimpíada. Entramos para o 1º mundo.

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quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Uma ideia interessante

Tropecei, por acaso, em um blog que me pareceu muito interessante. Como hoje é o dia das “dicas”, resolvi compartilhar a descoberta com os nossos Mean Readers.

O Post-It notes left to their fate on public places faz exatamente o que diz o nome: deixa lembretes importantes (de comportamentos essenciais que supostamente esquecemos) em lugares públicos.

Never underestimate your own power Post it_Singapura

O autor (ou autora, não descobri) fotografa o post-it e, depois, posta o resultado no blog, juntamente com o original. Funciona assim. Simples, mas bem criativo.

P.S. – O post-it acima foi deixado em Hill Street, Singapura.

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Divertido

Eu sempre gostei de arte, embora não entenda muito do assunto e seja incapaz de desenhar (até mesmo com tracinhos!). Hoje, lendo o blog da Rosana Hermann, tropecei numa imagem curiosa: um porco desenhado conforme o estilo do Picasso cubista. Nome da obra: Pablo Pigasso.

Como ela indicava o link (para os curiosos, clicar aqui), fui conferir as outras obras criadas segundo o estilo de pintores famosos. Gostei de todos, mas o que mais me encantou foi o Joan Miroach.

Joan Miroach

Estilo é algo meio difícil de ser definido de modo preciso, mas perfeitamente identificável quando se tem alguma familiaridade com um autor específico. É o caso. Quem conhece a obra de Miró não tem a menor dificuldade em reconhecer, no desenho acima, a marca do mestre.

Gostei!

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terça-feira, 29 de setembro de 2009

10 anos de cadeia é pouco!!!

Juro que há momentos em que eu fico completamente bestificada diante da burrice e da arrogância humanas. Acabo de ler a notícia abaixo, no G1. Só tenho uma pergunta a fazer: se o papai era um homeopata tão competente, como é que não se deu conta do que estava acontecendo com a própria filha???

Esse casal merece é arder no fogo do inferno!

 

O casal Thomas e Manju Sam foi preso em Sydney, na Austrália, por ter deixado sua filha Gloria, de 9 meses e meio, morrer de septicemia e desnutrição, consequências de um severo caso de eczema.

O casal foi condenado por homicídio culposo. A pena combinada dos dois chega a um mínimo de 10 anos de prisão, sendo que o pai deve cumprir pelo menos seis anos e a mãe deve cumprir pelo menos quatro.

Thomas Sam, de 42 anos, e Manju Sam, de 37, se recusaram a buscar ajuda médica durante os quatro meses e meio em que a criança esteve doente, preferindo tratá-la com homeopatia.

Sam é médico homeopata e tratou a filha sozinho, até que ela desenvolveu uma úlcera no olho esquerdo e foi levada a um hospital, dois dias antes de morrer.

O juiz Peter Johnson, da Suprema Corte de Nova Gales do Sul, disse que a bebê sofreu desnecessariamente por causa de uma condição que é tratável.

Quando morreu, Gloria pesava apenas dois quilos a mais do que quando nasceu, e seu cabelo, que era preto, havia se tornado branco. Sua pele estava coberta de feridas e ela sofria de uma infecção.

Segundo a imprensa australiana, especialistas afirmam que, se Gloria tivesse sido levada ao hospital alguns dias antes, ela teria sobrevivido.

Segundo o juiz, o sofrimento do bebê seria óbvio para os pais e Thomas Sam demonstrou "uma atitude arrogante em relação ao que ele via como benefícios superiores da homeopatia em comparação com a medicina tradicional".

A mãe, que cedeu ao marido, "falhou com a criança em seu dever mais importante, com resultados fatais", disse o juiz.

Gloria morreu em maio de 2002, e, desde então, o casal teve outro filho, que também sofreu de eczema, segundo a imprensa australiana.

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domingo, 27 de setembro de 2009

Um pedacinho do paraíso

Quando os Orcs não invadem a praia com seus carros barulhentos (já se fazem ouvir neste momento), a rede da varanda da frente é, para mim, uma das concretizações do paraíso.

Um livro, uma almofadinha para acolher confortavelmente a cabeça, óculos escuros para evitar o excesso de luminosidade… pronto! Não preciso de muito mais do que isso para ter um dia verdadeiramente feliz.

Rede da varanda

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sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Can we still hope for a better education for all???



Sometimes we stumble upon a nice piece of news and we feel there is still hope for education.
This is what I felt reading the New York Times today:

CAPE TOWN, South Africa — Thousands of children marched to City Hall this week in sensible black shoes, a stream of boys and girls from township schools across this seaside city that extended for blocks, passing in a blur of pleated skirts, blazers and rep ties. Their polite demand: Give us libraries and librarians.

“We want more information and knowledge,” said a ninth grader, Abongile Ndesi.

Check
here, for the whole text.

Young people rulez!!!

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quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Nem na ficção...



Gostei do texto do Ricardo Noblat sobre os aspectos surreais da presença do Zelaya na embaixada do Brasil em Honduras (
aqui).

Nunca antes na história da diplomacia mundial...


Mas eu me diverti mesmo foi com o final do post:


"Se viva estivesse a avó do escritor colombiano Gabriel García Marquez, ele certamente a mataria por ter sido incapaz de lhe soprar com antecedência semelhante história."

(E essa fotinha aí, heim ???!!! Vale por um ensaio sobre a América Latina atual!
)

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sábado, 19 de setembro de 2009

Coleções

Engraçada essa vocação que o ser humano tem para colecionar coisas. Eu, que já me confessei metódica aqui, deveria talvez ser uma adepta fervorosa das coleções, mas não sou.

Isso não significa que não acumule milhões de coisinhas diferentes, mas certamente não tenho paciência para organizar e catalogar nada.

Hoje, passando pela cozinha, acabei me dando conta de que temos aqui em casa uma grande coleção de imãs de geladeira. Na foto abaixo vocês podem ver que a porta do freezer já está lotada de imãs e eles se espalham pela porta da geladeira abaixo e continuam nas duas portas de outra geladeira que fica na nossa área de serviço.

Imas da geladeira

O problema é que, sempre que alguém viaja, chega um novo item para a coleção. E o legal dos imãs é justamente isso: ali, na porta da geladeira, eles funcionam como uma lembrança instantânea dos lugares por onde passamos. Nesse emaranhado aí em cima, por exeImã_Sherlock Holmesmplo, tem um que eu adoro (ele está logo abaixo das garrafinhas): uma plaquinha do endereço de Sherlock Holmes, que compramos em Londres.

Já atingimos a fase de ter novos imãs e não ter mais lugar para os colocar. Nem adianta vocês sugerirem um quadro de recados, porque não há, nas paredes da casa, lugar para colocar o quadro.

Fica, portanto, a pergunta: o que fazer com os imãs que não cabem mais na porta da geladeira?

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quinta-feira, 17 de setembro de 2009

domingo, 13 de setembro de 2009

Murphy X método

No embate anunciado acima, quem vocês acham que vai sair vencedor? Murphy, é claro!

Nossos Mean Readers já tiveram vários indícios de que eu sou uma pessoa metódica. Se não me engano, alguma das Divas, certamente alguém beeeem mean, chegou a sugerir que sofro de TOC. Well, não é bem assim, mas sou bastante metódica para algumas coisas.

Eu não gosto de bebidas quentes. Quando acordo, portanto, não existe qualquer chance de eu tomar café. Ou vou de suco ou, como tem sido o caso nos últimos dias, de cereal com leite gelado. Atenção ao adjetivo: GELADO.

Quando chego à cozinha, coloco a quantidade certa de leite em um copo e ponho o copo no congelador, para ficar beeeeeeeeeeem gelado. O tempo precisa ser controlado, porque não é para deixar virar um picolé de leite (argh!).

Hoje, cheguei do Taquaral, coloquei meu leite no congelador e fui tomar banho. Tudo calculadinho, para, na saída do banho, o leite estar na temperatura adequada. Foi o que aconteceu.

Quando coloquei o cereal no leite, feliz por ter chegado a hora de tomar o meu café da manhã o que foi que aconteceu? Murphy resolveu estragar o meu dia. Tocou o telefone. Atendi. Era minha coautora precisando de orientações sobre como extrair páginas de um arquivo PDF.

Olhei, triste, para meu prato de cereal com leite, respirei fundo, e comecei a dar as instruções. Vinte minutos e algumas tentativas e erros (da parte dela) depois, desliguei o telefone. Tinha diante de mim um prato de cereal empapado Agnes_No no node leite, amolecido, um horror.

Ainda comi algumas colheradas, porque não ia passar pelo processo todo novamente. Mas me deu vontade de gritar de frustração. Juro que deu.

Agora, concedo a vitória a Murphy e vou me dedicar ao trabalho do dia, esperando que ele já se tenha dado por satisfeito e não resolva me espezinhar mais.

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sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Simpáticas, não???



Adorei essas peras-Buda. Vi a foto no portal do Terra, e logo lembrei de perguntar à Flower:

-Será que nossa genial secretária conseguiria uma meia-dúzia de perinhas-Buda pra mim no supermercado???

HAHAHAHAHA......


:-)


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Conversa de maluco

Sexta-feira é dia de supermercado aqui em casa. Isso significa que será preciso estabelecer uma interlocução com a nossa secretária, que é a encarregada de fazer as compras.

Às vezes, o resultado dessa interação é um diálogo digno de figurar em qualquer antologia de hospício. Foi o que aconteceu hoje cedo. Vejam se eu não tenho razão:

Diva J.: Se tiver mexerica ponkan, traga 6.

Bethe: Eles não vendem ponkan no super. [Odeio essas reduções… super, refri... O-D-E-I-O!!!!!!!!!]

Diva J.: Como não vendem? Maria Luiza comprou 7 no domingo!

Bethe: Então é para trazer verde?

Acompanharam a sequência absurda? Primeiro a criatura diz que o “super” não vende uma fruta da estação que pode ser encontrada lá às baciadas. Confrontada com a realidade (eu comprei essa fruta no “super” quando estive lá domingo passado), pergunta se é para trazer verde.

Claro, traga uma dúzia de mexericas verdes. Todo mundo sabe que é assim que essa fruta deve ser comprada. Quanto mais verde, melhor!

Sinceramente, não conheço nada pior do que gente estúpida que se julga inteligente.  No caso da criatura em questão, a estupidez é agravada pela teimosia.

Lord have mercy!!!

Stupidity_Is a mortal disease

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quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Se não é pra lá...


Estive durante uma semana no Piauí, participando de um evento acadêmico. Relato para vocês uma historinha deliciosa...

LOCAL: litoral do Piauí, praia de Atalaia (Amarração), município de Luís Correia
HORA: 5:30 da manhã

CENA: participantes de evento acadêmico na Universidade Federal do Piauí e alguns familiares (7 pessoas)

MOTIVO DA VIAGEM: passeio ao Delta do rio Parnaíba
ESTADO GERAL DA TURMA: exaustão absoluta, depois de cinco horas e meia de viagem e cochilos impossibilitados pela sensação de estarmos em um freezer (ônibus com ar condicionado quebrado e ligado, temperatura próxima a uns 10 graus centígrados; depois que o ar foi desligado, calor de matar)

PROBLEMA A SER RESOLVIDO: encontrar o Hotel Amarração, na orla.

Depois de uma primeira tentativa fracassada, em que supúnhamos não ser capazer de achar o hotel porque estávamos todos tontos de sono, resolvemos pedir informação a um tiozinho que vinha devagar e sempre com o seu jeguinho.


DIÁLOGO:
Motorista do ônibus: - Ô, tio! bom dia!!!!! O senhor sabe onde fica o Hotel Amarração?
Tiozinho (ativando sua máquina de filosofar): - Pois vocês já foram pra lá, não é?

Motorista: - Sim, mas não encontramos o hotel...

Tiozinho (perplexo): Pois se não é pra lá..., só pode ser pra cá!!!!!

Lógica cristalina, não é????

EM TEMPO: o hotel era PRA LÁ mesmo, só que não ficava exatamente na orla, mas dobrando uma esquina... E o passeio ao Piauí foi ótimo, Teresina é uma bela cidade, o litoral piauiense é muito bonito e o Delta do Parnaíba (onde giramos de barco durante umas sete horas) é um passeio para ficar gravado nas nossas retinas. Voltei feliz, cheia de fotos, filminhos e...boas memórias!

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sexta-feira, 4 de setembro de 2009

Pequenas loucuras cotidianas

pao frances Não sei se acontece com vocês, mas eu sou uma pessoa atormentada pela necessidade de ENTENDER o que acontece ao meu redor. As coisas precisam ter alguma boa razão para acontecerem, certo? Errado!

Na minha casa, como seria de se imaginar, temos uma rotina para o café da manhã: todos os dias a D. Amanda compra um pão francês. Para mim. (Quando eu tiver tempo, e paciência, posso explicar por que essa criatura resolveu parar completamente de ingerir qualquer alimento dentro da nossa casa.) Já que ela não come nada, um pão basta.

Às sextas-feiras, porém, ela compra dois pães. Eu continuo sendo a única pessoa a comer o pão pela manhã e, até onde eu saiba, não temos nenhum outro habitante da casa que apareça aqui às sextas-feiras para comer esse pãozinho.

Para quem é o segundo pão das sextas-feiras? Quando foi que essa loucura específica teve início? E, antes que vocês sugiram o óbvio, não, não resolveria perguntar, porque louco não tem boas explicações para nada do que faz. Faz porque é louco. E, se há algo que nós sabemos faz tempo, é que D. Amanda é louca. Mesmo.

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Estou pensando em ir dormir fora…

Peanuts_That dog is going to drive me crazy

Noite de tempestade em Campinas. Muita chuva, raios e trovões. Resultado: cachorro apavorado. E eu, mais uma vez, sem dormir. A festa começou por volta da 1h da madrugada, quando a chuva aumentou e, ao longe, podiam ser ouvidos os trovões. Quando me convenci de que não ia adiantar brigar com o Nicolau, porque ele ia continuar batendo na porta da cozinha desesperadamente, resolvi sentar na sala, lendo um livro, enquanto esperava a barulheira diminuir.

Uma hora e meia depois, achei que a coisa tinha melhorado bastante. Acordei o Nicolau e consegui, a muito custo, “convencê-lo” a voltar para a cozinha. Naquela altura, mais de 2h30, eu me perguntava se teria ânimo para acordar às 6h e ir nadar.

Tola, eu achei que a tempestade tinha acabado. Claro que eu estava errada. Por volta das 3h20, mais raios e trovões, mais bateção na porta, mais desespero, lá vamos nós de volta para a sala. O segundo turno da barulheira foi mais demorado e terminou por volta das 5h da manhã. Na hora de “guardar” o Nick, ainda tive de enfrentar rosnados. Confesso que, naquela hora da madrugada e tendo dormido no máximo umas 2 horas, minha vontade foi de brigar muito com ele. Briquei só um pouco. Como convém a uma Diva.

Voltei para cama e decidi que não teria forças para nadar depois de passar a noite em claro. Desliguei o meu despertador, para ver se conseguia dormir pelo menos até as 9h. Calculei que, se dormisse umas 4 horas seguidas, seria possível enfrentar o dia de trabalho.

Só que, na minha casa, além do Nicolau existe a D. Amanda. Que é surda. E louca. E como é surda e louca, resolveu lavar o banheiro do quarto da minha irmã às 7h da manhã!!!! Que tal? Juro que, quando comecei a ouvir o barulho da limpeza, tive vontade de chorar. De ódio.

Não me restou mais nada a fazer a não ser levantar, lavar o rosto, escovar os dentes e, agora, sentar aqui na frente desse monitor para enfrentar meu dia de trabalho e com uma dorzinha de cabeça canalha, que sempre me acomete depois de uma noite insone.

Talvez a solução seja eu me mudar e deixar o apartamento para os dois. Assim, um faz o escarcéu à noite e, a outra, a barulheira de dia.

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quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Really?

 

Agnes_Evolution of your consciousness

WOW!

Em vista dos últimos acontecimentos, posso garantir que meu autoconhecimento anda envoluindo a passos largos…

 

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Nota de esclarecimento

Acho que estamos devendo uma explicação aos nossos Mean Readers. Como vocês devem ter notado, fomos surpreendidas pela morte de pessoas queridas em um curto espaço de tempo. E, como esse blog tem muito de familiar, já que a maior parte dos posts são escritos por três irmãs, acabou sendo inevitável expor, aqui, um pouco da nossa tristeza e do nosso sofrimento.

Ontem, depois de escrever sobre a perda do nosso professor de violão, fiquei me perguntando se, de repente, o Mean Divas não estava se transformando em uma seção de obituários. Terrível, essa sensação, claro, e plenamente motivada pelo fato de termos tido três perdas muito significativas nos últimos 3 meses. (A média da morte de uma pessoa muito próxima por mês é assustadora, vocês não acham?)

Depois de pensar no assunto, cheguei à conclusão exposta no início desse post: teria sido impossível não falar sobre essas pessoas. Mas, continuo achando que devíamos essa explicação aos leitores eventuais que passam pelo Mean Divas e ficam se perguntando por que um blog de humor (essa é a nossa definição “oficial”) fala tanto sobre morte.

Não, não somos divas mórbidas (o fundo preto está aqui somente porque achamos elegante e clean), apenas estamos atravessando um ano terrível.

Peço desculpas, portanto, pelo tom melancólico de alguns dos nossos posts, mas prometo que, dentro de instantes, voltaremos ao nosso saudável sarcasmo habitual.

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quarta-feira, 2 de setembro de 2009

O silêncio dos violões

Não fui uma criança de muitos desejos. Claro, como todo mundo, de vez em quando eu queria ganhar alguma coisa especial – geralmente um conjunto de panelinhas para as muitas brincadeiras de cozinhadinho no quintal de casa (acho que esgotei, na infância, minha vocação para a culinária…), mas essas vontades eram quase sempre satisfeitas dentro de algum tempo.

Eu me lembro, porém, de ter, muito cedo, um imenso desejo de aprender a tocar violão. Como sou sete anos mais nova do que minha irmã mais próxima, desde muito pequena eu assisitia às aulas de violão que ela tinha lá em casa. E morria de vontade de aprender também.

O maior obstáculo, evidentemente, era o meu tamanho. Precisava crescer o suficiente para “abraçar” o violão com a mão direita. O braço esquerdo precisava ser longo o bastante para alcançar a extremidade do braço do instrumento e montar os acordes. Tive, portanto, que esperar. E, na minha perspectiva infantil, essa foi uma espera longa e interminável.

Um dia, porém, chegou a minha vez de sentar no sofá da sala de televisão, com o violão no colo, e receber as primeiras instruções do mestre Maurício de Oliveira. Com infinita paciência ele me ajudou a juntar os 3 dedinhos da mão direita e me ensinou a tocar o primeiro tipo de acompanhamento que se aprende: zum-pa-pa-zum-pa-pa-zum… uma valsinha. Passei algum tempo treinando, com a mão direita, a alternar entre o toque do polegar, na segunda corda de cima, e dos três dedos juntos, nas cordas de baixo.

Quando demonstrei algum controle sobre o ritmo, o professor passou à lição mais difícil: os dois acordes que “comporiam” a primeira música a ser tocada. Com um enorme esforço para os meus dedos pequenos, apertei as cordas do lado esquerdo para formar o Lá maior e o Mi maior. Doía, mas isso não era o suficiente para conter a minha vontade de aprender. Demorou um pouco, mas a persistência trouxe consigo a devida recompensa: dentro de algum tempo eu conseguia trocar de um acorde para o outro na mão esquerda, enquanto, com a direita, mantinha o ritmo da valsinha: zum-pa-pa-zum-pa-pa-zum…

Por fim, o último elemento precisava ser integrado: a voz. Afinadinha, comecei a cantar: Serenô, eu caio, eu caio. Serenô, deixai cair. Serenô da madrugada não deixou meu bem dormir. E assim, ao final de uma aula, comecei a tocar violão. A alegria foi indescritível. De repente eu também comecei a fazer algo que minhas irmãs maiores também faziam (muito melhor do que eu, mas isso não importava). Começamos, em família, a tocar juntas algumas músicas mais simples. A cantoria era animada. Meu pai sempre entrava fazendo a segunda voz.

As aulas continuaram. E a disciplina aprendida com o violão é algo que até hoje me acompanha. Quando se tem 6 ou 7 anos e se aprende a passar algumas horas treinando escalas para garantir que os dedos tenham a agilidade necessária para produzir os sons, fica bem mais fácil lidar com outras muitas circunstâncias da vida que exigem dedicação, paciência e concentração.

Aos poucos, Maurício começou a me introduzir ao violão clássico. Ainda antes de aprender a ler notação musical, eu já tinha um caderno pautado em que ele desenhava os acordes necessários para que eu conquistasse o meu segundo grande feito musical: solar o “Romance de Amor”. Quando isso aconteceu, mais uma emoção imensa, porque, na companhia da minha irmã, era possível tocar uma música belíssima em duas vozes.

As lembranças de Maurício são muitas, todas felizes ou peculiares. Lembro, por exemplo, de que ele sempre se vestia de branco. Anos mais tarde, lendo os famosos versos de Drummond – Ele ia de branco pela rua cinzenta – pensei imediatamente: como Maurício. Era uma tolice em relação ao poema, claro, mas a roupa branca era um traço do mestre.

Lembro das muitas vezes em que, diante de uma nova partitura e ainda meio insegura na leitura da duração das pausas e notas, eu dava um jeito de fazer com que ele tocasse primeiro para eu ouvir. Como sempre tive um ouvido muito bom para música, quando chegava a minha vez, eu tentava reproduzir a duração correta, a partir do que havia ouvido. Ele sabia que era isso que eu estava fazendo e comentava: é para você ler a partitura, não para tocar de ouvido!

Lembro das tardes de sábado, quando um grupo dos alunos de Maurício se reunia para ensaiar. Éramos umas sete pessoas, de idades e habilidades com o violão muito variadas. Todos nós, porém, tínhamos a responsabilidade de solar uma música. A minha era a Serenata, de Schubert. É difícil descrever a alegria e o prazer de ouvir, saindo dos meus dedos e com o acompanhamento de todos os outros violões, uma música tão bela.

As lembranças são muitas. Provavelmente muito semelhantes às de tantos outros alunos que Maurício ensinou a tocar violão. Como eles, desde ontem à tarde, perdi um mestre.

Hoje, os violões capixabas estão em silêncio. Mas a música de Maurício vai permanecer viva nos muitos violonistas que ele formou.

Fica aqui registrado o meu adeus ao mestre, com carinho.

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sexta-feira, 28 de agosto de 2009

FarmVille update

As fazendas da família prosperam a olhos vistos. Sei não, mas talvez fosse o caso de abandonarmos nossos empregos e investirmos em uma cooperativa rural, com a Diva Wizard cuidando da organização dos negócios.

Vejam só como está a fazenda dela:

Fazenda_Coca

É ou não é uma agricultora nata?

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Shame on me…

Peanuts_If a person is going to own a dog

Hoje eu pedi arrego e, depois de uma semana sem dormir direito, despachei o Nicolau para a casa do adestrador. Vai passar o final de semana por lá. Espero, com isso, conseguir pelo menos 3 noites de sono ininterrupto. Na segunda ele volta. E aí o ritual noturno de espatear a porta da cozinha e me acordar uma média de 2 vezes por noite provavelmente recomeçará.

Se ele fosse um bebê, eu teria o consolo de que as noites mal dormidas teriam fim. Como é um cachorro (e EXTREMAMENTE voluntarioso), vamos precisar de outra solução para o problema.

Enquanto a solução não aparece, o jeito é pedir “socorro” de vez em quando. Foi o que fiz hoje. Com um peso enorme no coração, porque, nessas horas, me sinto uma dona desnaturada. Mas realmente preciso dormir uma noite inteira, sem sobressaltos pela madrugada.

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quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Dependendo do que , reproduzir é essencial...

Fellows readers.

Essa "xupinhação" de texto dos outros não faz meu gênero. Mas, em algumas ocasiões acho que vale a pena. Vou colocar aqui parte e a referência de um ótimo textos sobre clichês , sobre uma vida de clichês, sobre o tempo que a maioria das pessoas gasta seguindo o rebanho não se sabe prá onde. O texto é da Eliane Brun, reporter especial da revista época.

Assim começa:

Na terça-feira (25), Humberto Werneck lançou seu O Pai dos Burros – dicionário de lugares-comuns e frases feitas (Arquipélago Editorial, 2009). Dono de um dos grandes textos da imprensa brasileira, ele passou quase 40 anos colecionando os clichês que sujam as páginas de jornais, revistas, livros. Aquelas palavras que, de tanto ouvi-las, são as primeiras a aparecer na nossa cabeça, na ponta dos nossos dedos. É automático. Chegam antes do pensamento. De certo modo, são as palavras que nos libertam para não pensar. Foram ditas muitas vezes antes, não causarão nenhuma reação inesperada. Não provocarão nada, nem de bom, nem de ruim. Tanto faz dizer que "a vida imita a arte" ou que "o futebol é uma caixinha de surpresas". É um dizer que nada muda, é um imenso nada.

Por que então os clichês são tão populares? Porque são seguros, é o que disseram gente brilhante como H.L. Mencken e Hannah Arendt. Ao repetir uma ideia velha, o que foi dito e redito por tantos antes de nós, nada sai do nosso controle. Também nada acontece. Uma nova ideia é sempre um risco, não sabemos aonde ela vai nos levar. E, na falta de ousadia, o que nos sobra é medo.

E segue no link ...

Boa Leitura!



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segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Todos para a fazenda!

Faz mais ou menos uma semana que as 3 MDs irmãs aderiram ao Facebook. A Diva Sen já estava por lá. (Agora só falta a Royal Diva juntar-se a nós!)

Vai daí que, de repente, a febre da fazenda tomou conta da família. Acho que sou a única a não aderir ao joguinho FarmVille que, pelo jeito, é viciante. Primas, primos, irmãs, tá todo mundo jogando. E eu passo o dia recebendo “presentes” para uma futura fazenda virtual.

FarmVille

Até agora já acumulei, potencialmente, duas vacas, uma ovelha, uma galinha, duas ameixeiras, um abacateiro, uma laranjeira, uma macieira, uma figueira. Coleciono, também, convites para me tornar vizinha (aparentemente os jogadores precisam dos vizinhos para conseguir mais terra): 6 pessoas já me enviaram um desses.

E, pelo que acompanho, os fazendeiros familiares estão todos prosperando. Vejam só a fazenda da Berná:

FarmVille_Berna

Sei não, mas do jeito que vai a coisa, parece que não terei muita opção a não ser me render aos convites e dar um destino mais produtivo a tantas árvores e animais.

O problema é que, agora, a turma descobriu o Fish World. Não sei como funciona esse novo joguinho, mas imagino que, dentro em pouco, vou começar a receber aquários, peixinhos, tartarugas e demais seres das profundezas marinhas. Blub, blub, blub…

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quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Stress, insônia e ... vôlei na madrugada!

Sim, senhores e senhoras.

Ando assombrada há DIAS pelo bicho da insônia. Morfeu me largou de vez e agora passo as minhas madrugadas em uma luta de wrestling com os travesseiros!

De qualquer forma arrumei uma boa companhia para o horário das 3:30 da madrugada: os jogos da seleção feminina brasileira de vôlei. Ontem de madrugada foi um jogaço conta a seleção da rússia que vencemos de 3 x 2 no finalzinho do Tie Break, e hoje foi um belissímo 3 x 0 aplicado nas chinesas.

natalia02O programa desta madrugada : As brasileiras voltam à quadra às 3h30 (horário de Brasília). A equipe enfrenta a Alemanha.

A Natália anda jogando MUITO! A Fabi defendendo como nunca e a Fabiana e a Taíssa fazem um belo paredão no bloqueio.

 

FORÇA MENINAS!!!

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domingo, 16 de agosto de 2009

Outra noite mal dormida…

Bloom County_Closet full of anxieties_2

There we go again! Continuo procurando alguma solução rápida para desligar meu cérebro e dormir bem. Quanto mais coisas eu tenho para fazer, mas difícil fica deitar na cama e dormir sem dificuldades…

O que mais me irrita nessa história toda é que eu SEI por que não durmo. Os problemas estão todos lá, ocupando meus pensamentos. Eu SEI que não adianta ficar pensando neles a noite toda, SEI que quanto menos eu dormir, menos vou conseguir produzir no dia seguinte (o que me causa mais ansiedade, claro), mas essa racionalidade toda não vale um vintém de mel coado.

Portanto, eis-me aqui, com uma dorzinha de cabeça que sinaliza o cansaço mental e pronta para enfrentar mais um domingão de trabalho!

A vida é mesmo bela!!!

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sexta-feira, 14 de agosto de 2009

Escolham o Respirador N95...


Adendo ao post abaixo...


Reparem, no texto da convocação, no conselho para os participantes das manifestações: "
quem comparecer deve levar uma máscara cirúrgica, como as usadas para se proteger da 'gripe suína', escrita com a frase "Fora Sarney!" .

Pois tenho uma sugestão a fazer: escolham um Respirador N95, como o da foto acima! Além de ser uma máscara supermasterplus, que protege contra partículas NOCIVAS de todo tipo, não é que se parece com um focinho de porco???


Nada mais adequado, dado o contexto nacional -"grípico", inclusive...- não é mesmo?

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Vamos nos mobilizar, gentem!!!


Reproduzo no MD's, dada a relevância da convocação neste momento político sombrio que vivemos, o conteúdo de um post do blog Sobre Isso e Aquilo (aqui):

Dia 15 de agosto, sábado, a partir das 14 hs

Mais uma vez os brasileiros se mobilizarão em uma passeata nacional contra todos os desmandos que vemos acontecer, de atos secretos à prisão de estudantes que se manifestam na Casa que deveria ser do Povo, mas que foi tomada por sub-brasileiros.

Assim como na campanha das Diretas Já, por ocasião do impeachment e outras manifestações populares, o movimento vai alcançando as ruas, e deverá ganhar a adesão de músicos, artistas, ONG’s, sindicatos, partidos de oposição e milhões de brasileiros.

A Passeata Nacional vai acontecer no próximo dia 15 de agosto, a partir das 14h, e quem comparecer deve levar uma máscara cirúrgica, como as usadas para se proteger da "gripe suína", escrita com a frase

"Fora Sarney!"

Confira os locais das manifestações:

* São Paulo - MASP

* Rio de Janeiro -Posto 6, Copacabana (em frente à rua Souza Lima)

* Porto Alegre - Arco da Redenção

* Belo Horizonte - Praça Sete

* Salvador - Av Garibaldi

* Londrina - Calçadão em frente ao Banco do Brasil

* Florianópolis - Trapiche da Beira Mar Norte

* Recife - Avenida Conde da Boa Vista, em frente ao Shopping Boa Vista

* Curitiba - Largo da Ordem 9 (onde ocorre a feira de domingo)

* Vitoria - em frente ao Shopping Vitória

* Natal - Praça Vermelha

* Goiânia - Praça Universitária

* São Luís - Praça João Lisboa (saída às 13h)

* Brasília - Congresso Nacional

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terça-feira, 11 de agosto de 2009

O que vai acontecer com ele???

Um passageiro imbecil resolve ignorar todos os avisos e fumar escondido no banheiro do avião. A fumaça do cigarro aciona o sistema anti-incêndio que provoca uma pane no avião.

Além de causar um pouso forçado da aeronave e prejudicar os demais passageiros, esse “cerumano” causou danos financeiros à companhia aérea.

A notícia acima está em todos os grandes portais brasileiros. O que ninguém informa é a punição aplicada a quem fez essa gracinha. O que se sabe, até agora, é que a polícia registrou um boletim de ocorrência e liberou o fumante.

Ou seja: o infeliz quase derruba um avião com 30 passageiros, provoca prejuízos imensos e não acontece nada com ele.

Tem horas em que todos os séculos de civilização vão embora pela janela e a única coisa que eu gostaria de ver é um cretino desses ser chicoteado em público. E muito!

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domingo, 9 de agosto de 2009

Pai de Diva...


Deu uma vontade grande, hoje, de homenagear o pai de três das MD's: Diva Flower, Diva Wizard e diva Jester (a.k.a. Berná).

Nosso pai já não está mais conosco desde 1995, mas faz uma falta cada vez maior. Continua sempre por aqui, porém, em tudo que deixou em cada uma de nós (a ironia dívica é só um exemplo...).

Acho que, se fosse vivo, seria um leitor assíduo dos nossos posts maléficos e os encorajaria com força!


Na foto (tirada há um certo tempinho), nosso homenageado do dia, com duas divas (Flower e Wizard). No colo, uma filhotinha de diva (da Diva Jester).


Saudades, pai...

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Eu atraio doidos e bêbados…

Ó céus, ó vida! Eu não sou do tipo de gente que lida bem com bêbados e doidos. Não sei como agir, fico aflita, irritada, um horror. E, claro, basta ter um deles num raio de 1 quilômetro que será atraído por mim como um imã gigante. Avaliem vocês se eu não tenho razão:

Cena 1

Aniversário de uma amiga. Noite agradável, conversa com amigos e conhecidos, tudo muito sossegado e tranquilo. Na hora de cortar o bolo e cantar o “parabéns”, levanto da mesa em que me encontrava e vou me juntar aos outros. De repente, no meio da cantoria, uma mulher totalmente desconhecida me abraça e diz, com a voz bem pastosa: você não se lembra de mim, mas eu me lembro de você! E cai na risada. Pensei: pronto, mais uma para a minha coleção! Procuro me desvencilhar do abraço indesejado e ela continua: você não se lembra de mim…. ha ha ha. Eu tento, educadamente, dizer que realmente não me lembrava (na verdade, sabia que nunca tinha visto tal pessoa na minha vida). E ela: te conheço do “poshto 9”, você ia lá com duas crianças. Posto 9? Duas crianças? Tento mais uma vez: acho que você está me confundindo com alguém. Não sou do Rio, nunca frequentei o Posto 9 e não tenho filhos. Tudo isso com ela agarrada em mim e insistindo: eu te via no “poshto 9” com duas meninas! Uma amiga, que estava próxima, tentou ajudar e comentou: só se foi o posto 9 de Vitória, ou de Manguinhos. Enfim, depois de algum custo, consegui me livrar do tal abraço e mudei de lugar.

Cena 2

Eu e Bernadete descemos com o Nicolau para a pracinha. Enquanto eu vigiava o cachorro, para evitar que ele se atracasse com 2 outros que estavam andando sem guia e latiam sem parar, vejo uma criatura se aproximar de Berná. Ela, rapidamente, explica que não tinha dinheiro, só saiu com as sacolinhas para recolher o cocô do Nick. Momento em que o ser vira para ela e, apontando para mim, diz: eu só quero conhecer ela! Bate no meu ombro (o cheiro de cachaça era grande) e diz: meu nome é Alexandre. Estende a mão para mim. E eu, pensando rapidamente: muito prazer Alexandre, não posso soltar a guia do cachorro (desculpa excelente!). E ele: eu te procuro na internet (???).

Saimos rapidamente dali. Demos uma volta na praça e, quando passamos pelo mesmo local, avistamos o “Alexandre” abordando uma senhora que ia em direção à feira hippie.

Volto para casa pensando que, nessas horas, eu adoraria ter uma coleção de pedras para fazer o que sugere a minha “musa” Maxine:

 

Collecting rocks

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quinta-feira, 6 de agosto de 2009

Resumo perfeito da palhaçada

Como sempre, o jornalista Augusto Nunes vai direto ao ponto. Reproduzo, aqui, o texto publicado no blog que ele assina (link para o blog aqui)

“No próximo discurso, José Sarney vai jurar que não tem filhos (e, portanto, não pode ter netos), que não vê os irmãos desde a segunda fralda, que prefere um grampo da Polícia Federal  a um telefonema de sobrinho, que conhece Agaciel Maia só de vista, que jamais foi padrinho de casamento, que parou de aparecer no Senado quando o Palácio Monroe foi demolido, que o Maranhão é só um retrato na parede, que nunca ouviu falar em Amapá nem Macapá, que rompeu relações com Epitácio Cafeteira nos anos 50  e que não faz a menor idéia de quem é José Sarney. Mas lembra como se fosse hoje do dia em que se revezou com Lula pela primeira vez no mesmo torno-mecânico.”

Para quem prefere imagens a palavras, fica também a charge do Rico, outro intérprete inteligente do absurdo cotidiano da política brasileira.

Sarney_Rico

Estamos bem…

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sábado, 1 de agosto de 2009

Como combater os earworms ou músicas-chicletes (especial para a diva Flower...)



Veja só o que achei hoje no portal UOL (
aqui), Flower!!! Parece escrito sob medida para você, hehehe... (lembra dos ataques dos earworms durante os treinos de natação, em que o que às vezes grudava como chiclete nem era uma música, mas... o nome de um disco, "Manera, Frufru, manera"????!!!)

Como aperitivo, aí vai um dos parágrafos iniciais do texto:

Por que canções ficam inextricavelmente grudadas em nossas cabeças? Especialistas dizem que os culpados são os
earworms, as larvas de ouvido. Não, elas não são parasitas que se alojam em seu ouvido e depositam ovinhos musicais em seu cérebro, mas elas são parasitas no sentido de que elas se alojam em sua cabeça e provocam um tipo de "coceira cognitiva" ou "coceira cerebral" - uma necessidade do cérebro de preencher lacunas no ritmo de uma música.

Mas o legal é que há esperanças! É possível, segundo estudos realizados pela Universidade de Cincinnatti, executar alguns procedimentos para tirar as músicas-chicletes da cabeça e terminar, assim, com a tortura. Vale conferir, na mesma reportagem:

Infelizmente não há forma testada e comprovada de tirar uma música-chiclete da cabeça depois que ela está alojada. Elas podem martelar seu cérebro por poucos minutos ou por dias a fio - tempo bastante para deixar qualquer pessoa são batendo pino. A maioria dos earworms vai embora por conta própria, mas se uma canção estiver enchendo o seu saco ao ponto da insanidade, aqui vão umas poucas dicas para tentar:

  1. Cante outra canção, ou toque outra melodia ou instrumento. Mude para uma atividade que o mantenha ocupado, como malhar.

  2. Ouça a canção inteira (isso funciona para algumas pessoas, principalmente para aquelas que se lembram apenas de parte da música que está grudada).

  3. Ligue o rádio ou o CD para que o cérebro sintonize outra canção.

  4. Compartilhe a canção com um amigo (mas não se surpreenda se a pessoa virar um ex-amigo quando ele ou ela for embora cantarolando a melodia).

  5. Visualize o earworm como uma criatura real se arrastando para fora da sua cabeça, e depois imagine-se pisando nele.

[fonte: Universidade de Cincinnati]

Adorei, particularmente, a última dica!!!

Recomendo vivamente a todos os infelizes que são constantemente atormentados pelos earworms que leiam o texto completo, muuuuuito esclarecedor, no link indicado...
Vale super a pena, também, clicar no link da Universidade de Cincinnatti, logo acima.

P.S. O crédito pela mais do que oportuna ilustração para este post vai para o blog Tiras do Euricéfalo, aqui.

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