Sexta-feira é dia de supermercado aqui em casa. Isso significa que será preciso estabelecer uma interlocução com a nossa secretária, que é a encarregada de fazer as compras.
Às vezes, o resultado dessa interação é um diálogo digno de figurar em qualquer antologia de hospício. Foi o que aconteceu hoje cedo. Vejam se eu não tenho razão:
Diva J.: Se tiver mexerica ponkan, traga 6.
Bethe: Eles não vendem ponkan no super. [Odeio essas reduções… super, refri... O-D-E-I-O!!!!!!!!!]
Diva J.: Como não vendem? Maria Luiza comprou 7 no domingo!
Bethe: Então é para trazer verde?
Acompanharam a sequência absurda? Primeiro a criatura diz que o “super” não vende uma fruta da estação que pode ser encontrada lá às baciadas. Confrontada com a realidade (eu comprei essa fruta no “super” quando estive lá domingo passado), pergunta se é para trazer verde.
Claro, traga uma dúzia de mexericas verdes. Todo mundo sabe que é assim que essa fruta deve ser comprada. Quanto mais verde, melhor!
Sinceramente, não conheço nada pior do que gente estúpida que se julga inteligente. No caso da criatura em questão, a estupidez é agravada pela teimosia.
Lord have mercy!!!
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2 comentários:
Dou aqui meu testemunho: às vezes é difícil aguentar!!!!
Também odeio os clippings (prof,refri...), embora eles tenham fornecido bons dados para estudos fonológicos sobre prosodic templates, rsrsrs...
Mas a seqüência faz sentido. Se Maria Luiza já comprou sete, trazer seis verdes, que estarão maduras quando as sete anteriores acabarem, faz sentido. Falta a vocês experiência com a "lógica" das secretárias. Nisto que dá ficar com a mesma por muito tempo...
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