domingo, 9 de agosto de 2009

Eu atraio doidos e bêbados…

Ó céus, ó vida! Eu não sou do tipo de gente que lida bem com bêbados e doidos. Não sei como agir, fico aflita, irritada, um horror. E, claro, basta ter um deles num raio de 1 quilômetro que será atraído por mim como um imã gigante. Avaliem vocês se eu não tenho razão:

Cena 1

Aniversário de uma amiga. Noite agradável, conversa com amigos e conhecidos, tudo muito sossegado e tranquilo. Na hora de cortar o bolo e cantar o “parabéns”, levanto da mesa em que me encontrava e vou me juntar aos outros. De repente, no meio da cantoria, uma mulher totalmente desconhecida me abraça e diz, com a voz bem pastosa: você não se lembra de mim, mas eu me lembro de você! E cai na risada. Pensei: pronto, mais uma para a minha coleção! Procuro me desvencilhar do abraço indesejado e ela continua: você não se lembra de mim…. ha ha ha. Eu tento, educadamente, dizer que realmente não me lembrava (na verdade, sabia que nunca tinha visto tal pessoa na minha vida). E ela: te conheço do “poshto 9”, você ia lá com duas crianças. Posto 9? Duas crianças? Tento mais uma vez: acho que você está me confundindo com alguém. Não sou do Rio, nunca frequentei o Posto 9 e não tenho filhos. Tudo isso com ela agarrada em mim e insistindo: eu te via no “poshto 9” com duas meninas! Uma amiga, que estava próxima, tentou ajudar e comentou: só se foi o posto 9 de Vitória, ou de Manguinhos. Enfim, depois de algum custo, consegui me livrar do tal abraço e mudei de lugar.

Cena 2

Eu e Bernadete descemos com o Nicolau para a pracinha. Enquanto eu vigiava o cachorro, para evitar que ele se atracasse com 2 outros que estavam andando sem guia e latiam sem parar, vejo uma criatura se aproximar de Berná. Ela, rapidamente, explica que não tinha dinheiro, só saiu com as sacolinhas para recolher o cocô do Nick. Momento em que o ser vira para ela e, apontando para mim, diz: eu só quero conhecer ela! Bate no meu ombro (o cheiro de cachaça era grande) e diz: meu nome é Alexandre. Estende a mão para mim. E eu, pensando rapidamente: muito prazer Alexandre, não posso soltar a guia do cachorro (desculpa excelente!). E ele: eu te procuro na internet (???).

Saimos rapidamente dali. Demos uma volta na praça e, quando passamos pelo mesmo local, avistamos o “Alexandre” abordando uma senhora que ia em direção à feira hippie.

Volto para casa pensando que, nessas horas, eu adoraria ter uma coleção de pedras para fazer o que sugere a minha “musa” Maxine:

 

Collecting rocks

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5 comentários:

Unknown disse...

Poxa, Flower. Ninguém merece mesmo! Mas esses chatos dão em pencas! Só matando mesmo ou com pedras ou com formicida, sei lá. Acho que tem gente que não classifica como humano!

Flower Nakamura, ME disse...

É um saco! Lembra no aniversário de 80 anos de mamãe? Todos os bêbados da festa vieram me abraçar... Eu queria urrar de ódio!!!
Grrrrrr
Por isso, talvez seja mesmo melhor que eu não tenha uma coleção de pedras à mão. Ninguém sabe qual seria o tamanho do estrago.

Berná disse...

Gente, sou testemunha ocular das duas cenas! Show de horror!!!
E o cara da Cena 2 era trash total. Dava medo...
Passar por isso às 11 da manhã de domingo...ninguém merece!!!

Anna L Horta disse...

Diva Flower NÃO merece isso....

Anna L Horta disse...
Este comentário foi removido pelo autor.