quarta-feira, 24 de setembro de 2008

O batedor de orelhas

Esta semana consegui voltar à natação, para minha imensa alegria. Na semana passada, a correria e a viagem a Porto Alegre me fizeram perder os treinos de quarta e sexta.
Segunda-feira, como amanheceu fazendo frio, havia poucos nadadores e deu para ficarmos um em cada uma das raias. Maravilha! Principalmente quando se está acontumado a dividi-las com algum estabanado que não vê para onde vai e acaba trombando nos outros. Uma dessas criaturas comentou comigo, no vestiário, que era ótimo quando a piscina ficava mais vazia, porque assim ela não batia em ninguém. Ora, se sabe que costuma bater, por que não evita???
Hoje, porém, nem mesmo o frio evitou o congestionamento aquático. 2 nadadores em cada uma das raias do meio e, para mal dos meus pecados, o treinador me colocou junto com o batedor de orelhas.
E quem seria o batedor de orelhas, perguntam vocês. É um senhor que, apesar de nadar faz mais de ano (suponho que 3 vezes por semana), ainda não descobriu a existência dos protetores de orelha. Então, a cada 25 metros, ele pára, dá 3 ou 4 tapas em cada uma das orelhas, para tirar água, e volta a nadar. Não é genial? Eu imagino que, depois de tantos tapas na cabeça (e ele bate forte!), se havia algum neurônio ali dentro, a possibilidade de realizar sinapses já está profundamente comprometida.
Além de batedor de orelhas, o indivíduo também é bastante desgovernado. Talvez a pancadaria auricular tenha comprometido o labirinto, sei lá. Só sei que passei boa parte do treino me desviando das batidas. Uma delícia!!!

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2 comentários:

Unknown disse...

Qualllll... Essa natação sua tem uma fauna, que... credo!

Berná disse...

Putz, Flower! Nadar com aquela figura na mesma raia é impossível!!!!! Povera te, rsrsrs...