Olha a "pélia".... (Título revisado segundo orientação da Diva J.)

Não é fácil a vida dos vendedores de praia. A informalidade se espalhou pelas areias brasileiras e multiplicou as ofertas.

Hoje, quem passa uma manhã de sábado ou domingo na praia se sente dentro de um mercado popular.
Há desde os tradicionais bronzeadores vermelhos em saquinhos de plástico a colares e bolsas feitos de coquinho e contas generalizadas.

O quê? Você prefere uma roupinha? Tem também! Cangas, saias, vestidos, camisetas com os escritos mais grosseiros. E as bolsas de plástico, de palha, de corda, de pano, bordadas e mal pintadas... Canecas com escudos de time de futebol, cinzeiros feitos de latinhas de cerveja e refrigerante. Gamelas, colheres, tábuas de carne e farinheiras de madeira; panelas de aço; churrasqueiras portáteis.
E os muitos DVDs "genéricos", é claro!

Na categoria comidas, a coisa se descontrolou completamente. Tem cachorro-quente (com todos os ingredientes possíveis); milho verde; churros recheados; empadinhas; espetinho de carne, frango e camarão; queijo na brasa; ostra; "isfírra" (escrito assim mesmo... dá até medo de comprar, não é mesmo?); sanduíches naturais; castanha de caju; e, claro, a tradicional "pélia" de porco...

No meio desse mundo de ofertas, o jeito é inovar. O Mean Divas registra, aqui, o esforço de dois desses vendedores, flagrados enquanto trabalhavam neste fim de semana: o homem-bolas e o Mickey sorveteiro.

Não deve ser fácil andar para cima e para baixo carregando aquela quantidade de bolas nas costas. Muito menos desfilar debaixo de um sol escaldante dentro de uma fantasia de Mickey. Mas parece que vale tudo para chamar a atenção da freguesia e conseguir mais uma vendinha "suada".

Sinceramente, sinto saudades do tempo em que o máximo que se conseguia comprar na praia era uma espiga de milho cozido ou um picolé!

P.S. - Andei afastada dos posts por conta de uma dor de ouvido que me derrubou, mas é um prazer estar de volta ao time das MD's! ;)

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