Eis que me chega o clipping diário do The New York Times e meus olhos são atraídos por um dos textos da seção op-ed, intitulado YELLOW IS THE NEW GREEN.
O "olho" confirmou o que eu suspeitava: era um texto que discutia a importância ecológica dos excrementos humanos. É isso mesmo, meus caros! Vocês leram direitinho.
Para quem quiser conferir o texto completo, o link está aqui. Reproduzo, a seguir, os parágrafos iniciais, para vocês terem uma ideia da invenção "genial" apresentada no texto.
IN the far reaches of Shaanxi Province in northern China, in an apple-producing village named Ganquanfang, I recently visited a house belonging to two cheery primary-school teachers, Zhang Min Shu and his wife, Wu Zhaoxian. Their house wasn’t exceptional — a spacious yard, several rooms — except for the bathroom. There, up a few steps on a tiled platform, sat a toilet unlike any I’d seen. Its pan was divided in two: solid waste went in the back, and the front compartment collected urine. The liquids and solids can, after a decent period of storage and composting, be applied to the fields as pathogen-free, expense-free fertilizer.
From being unsure of wanting a toilet near the house in the first place — which is why the bathroom is at the far end of their courtyard — the couple had become so delighted with it that they regretted not putting it next to the kitchen after all.
Confesso que fiquei aflitíssima com essa matéria. Faz já um tempinho que o primeiro ministro da Inglaterra me escandalizou ao defender a economia de descarga como um comportamento ecologicamente consciente. Parece que na casa do Mr. Brown o xixi dos habitantes vai sendo acumulado na privada, para diminuir o consumo de água.
Tudo bem, eu sei que a água é um bem escasso e que precisamos preservar, mas porcaria tem limite!
Agora leio essa história do tal "urine diversion toilet". E no NYT!!!
Correndo o risco de ser massacrada pelos defensores da natureza e ambientalistas furibundos, pergunto: será que tantos e tantos anos de ciência e pesquisa vão nos levar de volta à casinha no quintal?
E, se a solução é essa, não seria mais fácil fazer logo dois buraquinhos separados? Assim, nº1 e nº 2 não se misturam e a coleta fica bem mais fácil.
Claro que vou fazer parte da resistência a tudo isso, mas estou só perguntando.
Para os curiosos, encontrei no google uma fotografia da tal privada sueca:
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3 comentários:
YUCK...
YUCK, YUCK, YUCK!!!!!!!!!!!!!!!
Ecologicamente correta embora (procuro ser, pelo menos...), acho que nunca me aproximaria de uma alfacinha se soubesse que ela foi tratada assim, rsrsrs...
Iiiiiiiiiiiiirc! Abaixo a natureza, viva a higiene (estou na década de 1920).
Ihhh, com a minha costumeira escatologia só me vem idéias de jerico...
Que tal penicos individuais separados ? Assim poderia-se verificar quais excrementos funcionam melhor adubando que tipo de cultura... ;)
Por ai vai...
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