“Ah, quem há de exprimir, alma impotente e escrava
O que a boca não diz, o que a mão não escreve?”
Eu, que “já andei pelos quatro cantos do mundo” procurando uma explicação para a origem daquelas monstruosidades encontradas em alguns quartos de hotéis, foi justamente num passeio de domingo que encontrei a resposta.
Realmente, me faltam palavras para expressar o que uma “obra de arte” como essa desperta em mim. Já que é para ser brega, então vamos tomar emprestadas as palavras de um mestre no assunto: o “rei” Roberto Carlos.
Eu tenho tanto    
Pra falar     
Mas com palavras     
Não sei dizer     
[...]
E não há nada    
Prá comparar     
Para poder     
Lhe explicar     
[...]
Me desespero    
A procurar     
Alguma forma     
De lhe falar     
[...]
Nem mesmo o céu    
Nem as estrelas     
Nem mesmo o mar     
E o infinito     
Não é maior
...que o meu horror, que o meu espanto, que o meu assombro, ao me deparar com uma coisa como essa, exposta no meio da praça.
Queridos Mean readers, foi difícil, mas eu consegui controlar o meu ímpeto de lançar esse ícone da medonhez ao chão para que se partisse em mil pedacinhos, livrando o mundo de um símbolo da falta de gosto que assola o país.
[posted by Flower Nakamura]





Um comentário:
Eu VI essa escabrosidade ao vivo e a cores!
Unbelievable...
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