quarta-feira, 28 de outubro de 2009

My life... well.. it´s a MESS!

Há tempos não posto por aqui.

Ando correndo de um lado para o outro, numa corda bamba de trabalho, e já vou para completar 3 anos sem férias de fato. Tá feia a coisa.

Hoje, como foi feriado para mim, tirei o dia para ficar em casa (um feriado numa 4a feira chuvosa, vocês queriam o que?) e tentar começar as arrumações necessárias. Pelo visto tenho que arrumar absolutamente tudo na minha vida a começar pela minha vida itself! Tinha eu então duas alternativas: fazer o que eu faço melhor que é planejar, ou começar a meter a mão na massa sem planejamento mesmo. Optei, estranhamente, pela segunda opção, talvez sabedora que se me pusesse a planejar provavelmente não chegaria hoje nem ao fim do tal planejamento. Ataquei os papéis!

Em tempos de consciência ecológica pensei que o problema tivesse minorado. Nada. Acho que eles crescem em PG em razão qualquer relacionada a nossa idade. Haja papel. Papeis de imóveis, de impostos diversos, notas fiscais, cartões de créditos, bancos, papelada de trabalho, de previdência social, previdência privada.. não vou enumerar aqui, senão não acabo. A situação dos meus papéis era a seguinte: um bocado deles num arquivo, mal classificados, um bocado deles espalhados pelo meu quarto (essa coisa de viajar quase toda semana...), alguma coisa dentro de bolsas, de carteiras, alguns dentro de sacolas, parte entulhando uma caixa de sapatos, enfim, o caos. Esses que fui colocando dentro da caixa de sapatos acho que a cerca de uns 2 anos tinha um label bem interessante escrito na tampa : ' triar e guardar, URGENTE!" . Imaginem se não fosse. Ataquei furiosamente os papéis. O que consegui por hoje ? Colocar os papéis afins em um mesmo lugar. Então estão agora todos os papéis relacionados à imóveis juntos, a trabalho na mesma pasta e assim sucessivamente. O próximo passo para os papéis é atacar agora cada categoria de papel em separado. Põe tempo prá isso...

Pois bem, já que eu não ia atacar a retro-organização dos papéis, ataquei  algumas revistas e a mesa que fica aqui na entrada da casa (imaginem uma mesa assim estrategicamente colocada se não viraria um "navio carregado" ? =/ Pois, sim, virou.  Ataquei então o convés do navio, separei as revistas entre revistas de ciclismo + revistas de corrida numa pilha (alguém consegue arrumar sem fazer pilhas?) e as revistas de TI que adquiri e ainda não li em outra pilha. Joguei fora dezenas de outras revistas de TI, algumas até sem ler, mas destas que, por força da profissão recebo às dezenas... Done.

Ataquei depois as pastas e os brindes que recebo nos congressos e dos fornecedores. Done.

Agora enchi. Vou tomar um banho quente, preparar um café quentinho e começar a tentar colocar ordem e planejar os próximos passos. É vício meu, não consigo evitar!
Ahhh, sorry folks, tô tão cansada que não vou reler o texto nem corrigir nada. Perdão pelos erros eventuais, então...


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terça-feira, 20 de outubro de 2009

É o reinado da falta de noção

Eu ainda consigo me surpreender com a total falta de noção das pessoas. Essa não é uma tarefa fácil, porque todos os dias os portais da internet trazem notícias inacreditáveis. Mas, de vez em quando, uma sobressai pelo que revela sobre como as situações mais corriqueiras podem ser motivo de dúvida e embaraço.

Hoje, na parte destinada aos Blogs na página de abertura do UOL, havia uma pergunta incrível dirigida a uma especialista em “etiqueta” (Yes, I know, não tem coisa mais demodê do que “aula de etiqueta”, mas a chamada estava lá e foi impossível não ler):

Como assino um e-mail para meu filho de 9 anos?

Vocês acreditam nisso? Um “cerumano” (ou melhor, uma “cerumana”) não sabe como assinar um e-mail dirigido – atenção, pípou – AO PRÓPRIO FILHO!!!

Melhor, essa cerumana acredita estar diante de uma questão de “etiqueta” e resolve conferir com uma especialista (que responde!!!!). Não é extraordinário?

Claro que, depois de ver o link, eu não me contive e precisei conhecer a resposta. É um exemplo tão bom do coeficiente de “sem noçãozice” que assola a humanidade, que eu resolvi compartilhar com vocês:

Etiquetesima

 

Que tal?

Então, mamães, papais, vovôs e vovós, vamos aprender essa importantíssima noção de etiqueta: quando for a hora de se despedir do seu filho/neto em uma mensagem eletrônica, conversa no MSN ou Skipe, aproveite a oportunidade para “estreitar” os laços da família.

Talvez você tenha receio de exagerar, mas não tenha medo: pode mandar um beijo. Em situações como essas, “apesar de distante você ainda é o pai, a mãe, a tia, a avó” da criança. Afinal de contas, nunca se sabe… mesmo que o e-mail inicial da conversa tenha sido enviado pelo filho, pode ser que ele esteja em dúvida com relação a seu status familiar. Melhor garantir.

Portanto, Mean Readers, de agora em diante fica combinado que estamos todos liberados para mandar beijos eletrônicos para nossos filhos, sobrinhos e netos, sem medo de cometer alguma gafe imperdoável.

[Posted by Flower Nakamura]

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domingo, 18 de outubro de 2009

Inania verba

“Ah, quem há de exprimir, alma impotente e escrava

O que a boca não diz, o que a mão não escreve?”

Eu, que “já andei pelos quatro cantos do mundo” procurando uma explicação para a origem daquelas monstruosidades encontradas em alguns quartos de hotéis, foi justamente num passeio de domingo que encontrei a resposta.

Realmente, me faltam palavras para expressar o que uma “obra de arte” como essa desperta em mim. Já que é para ser brega, então vamos tomar emprestadas as palavras de um mestre no assunto: o “rei” Roberto Carlos.

Eu tenho tanto
Pra falar
Mas com palavras
Não sei dizer
[...]

E não há nada
Prá comparar
Para poder
Lhe explicar
[...]

Me desespero
A procurar
Alguma forma
De lhe falar
[...]

Nem mesmo o céu
Nem as estrelas
Nem mesmo o mar
E o infinito
Não é maior

...que o meu horror, que o meu espanto, que o meu assombro, ao me deparar com uma coisa como essa, exposta no meio da praça.

Queridos Mean readers, foi difícil, mas eu consegui controlar o meu ímpeto de lançar esse ícone da medonhez ao chão para que se partisse em mil pedacinhos, livrando o mundo de um símbolo da falta de gosto que assola o país.

[posted by Flower Nakamura]


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sexta-feira, 16 de outubro de 2009

O país das cuecas

Primeiro foram os cem mil dólares acomodados na cueca de um petista detido no aeroporto de Congonhas. (O caso foi em julho de 2005 e até agora, nada…).

Depois, o vazamento da prova do Enem, subtraída do galpão dentro da cueca de um dos “seguranças”.

Agora, temos o senador Eduardo Suplicy desfilando de cueca vemelha pelo corredores do Senado.

Suplicy_cueca vermelha

De repente me ocorreu perguntar: será que a turma do PT tem alguma tara especial por cuecas?????

[posted by Flower Nakamura]


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quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Hasta quando?????



Já deu pra cansar, né?????

Por isso mesmo é que estaa charge do Néo (reproduzida hoje no Blog do Noblat) é ótima, kkkkk... Só não gostei muito da menção ao plástico bolha. Afinal, sou fissurada nessas bolinhas estouráveis, e não gostaria de ter NADA em comum com esse senhor...


Tem horas em que só resta mesmo rir!

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segunda-feira, 12 de outubro de 2009

Humanidade?

Dear Mean Readers,

Faz muito tempo que não posto nada, por falta de tempo (principalmente) e por não ser páreo para as postadoras frequentes oficiais do MD, as Divas Abaurre. Só que ontem me aconteceu algo inacreditável que preciso compartilhar.
Moro num terceiro andar, em frente a um restaurante chinês, no Catete. Ontem à tarde, ao sair do computador e passar pela janela da sala, dei uma paradinha para ficar olhando o movimento. Gente indo para a praia, gente voltando da praia, carros, pedintes, camelôs. Qual não foi minha surpresa ao ver uma moça que vinha vindo na calçada entrar entre dois carros estacionados, dar uma olhadinha para os lados, abaixar-se e fazer xixi ali mesmo. Sim, MRs, isso mesmo, ali na rua, em plena luz do dia, com gente passando e em frente a um restaurante e a um prédio residencial, a moça, que vestia uma saia, did her business. Tendo terminado, levantou-se como se nada fosse, entrou novamente na calçada quase esbarrando num rapaz, e prosseguiu, lépida e fagueira.
Aí eu penso: não é à toa que as ruas do Rio de Janeiro têm esse cheiro eterno de urina. Achava que eram os homeless, mas qual nada! A dita cuja estava até que razoavelmente bem vestida e fez aquilo como se fosse a coisa mais natural do mundo.
Fiquei ali olhando, anestesiada pela cena inusitada, sem querer acreditar no que presenciei. Mais tarde um pouco, levei almoço e frutas para uma senhora homeless da vizinhança (coisa que venho fazendo desde que estou aqui), fui ao cinema e, no caminho, com lágrimas nos olhos, pensava neste post.
Abaixo, o vão entre os carros para sua conferência.
That's all.


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quarta-feira, 7 de outubro de 2009

A palhaçada do ENEM...


A propósito da inacreditável inépcia demonstrada pelo MEC/INEP no caso do roubo da prova do ENEM, achei oportuníssima a charge do Amarildo, reproduzida acima.

Pobres alunos, que nada têm a ver com essa grande trapalhada!


Ninguém discute que o furto (amador!) da prova é um crime. Mas, cá pra nós: como é que deixaram isso acontecer? A que raios de "consórcio" tiveram a desfaçatez de entregar a responsabilidade pela logística de um processo dessa complexidade????? Ficou evidente, dado o ocorrido e dadas as notícias , o grau de improvisação que caracterizou o trabalho do consórcio (ir)responsável... Teve até prova escondida na cueca, sem que ninguém no recinto da gráfica se desse conta!!!

Enfim, já se sabia que o açodamento do ministro ia dar nisso. Por que fazer o Novo ENEM ainda esse ano, se era evidente que não havia tempo hábil para preparar a prova e sua aplicação???? Mas a gente sabe bem o que explica isso, não? Afinal, as oportunidades de se cacifar politicamente não podem ser jogadas pela janela... O resultado está aí, trapalhada gigantesca, calendários de muitas universidades irremediavelmente comprometidos.

Gostei da decisão da UNICAMP e da USP de não utilizarem a nota do ENEM, e ponto final! Melhor não compactuar com a palhaçada, não é mesmo???

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Aula 1

Acho impressionante como as pequenas conquistas podem alegrar a gente. Eu não suporto a ideia de contar com equipamentos cujos recursos são subutilizados por conta da minha ignorânica. Infelizmente é isso o que acontece com as minhas máquinas fotográficas. Para resolver o problema, decidi assumir minha incapacidade e procurar alguém que pudesse me ajudar a superá-la. Na segunda-feira fui à minha primeira aula de fotografia.

Hoje, para ver se alguns dos conceitos fundamentais tinham sido compreendidos, tirei umas fotos de brincadeira em diferentes torneiras da casa. Queria alcançar um efeito básico para quem domina os recursos de muitas das máquinas fotográficas disponíveis no mercado. Fiquei muiiiiiiiiiito feliz com o resultado:

Pode parecer uma grande tolice, mas a sensação de fotografar uma gota de água que cai é indescritível.

:)

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sábado, 3 de outubro de 2009

Essa é demais!

Everyone is entitled to my opinion Na esteira do escândalo sobre o vazamento das provas do Enem, o que se vê de “autoridades” dizendo bobagens é de deixar qualquer um de cabelo em pé!

A coisa mais absurda que li apareceu hoje, em matéria do Estadão (link aqui), e foi proferida pela Sr. Ilana Marques Silva.

Segundo essa senhora,

… apesar do roubo da prova, não houve falha na segurança.

Então, se não houve falha na segurança, o vazamento foi programado e intencional?

É a única conclusão a que se pode chegar. O fato grave, gravíssimo, é que essa criatura é a PRESIDENTE do consórcio encarregado de realizar o ENEM 2009. Portanto, a responsável, em última análise, pelo ocorrido.

Se eu fosse pai ou mãe de aluno prejudicado por essa palhaçada, ia querer satisfações. Mais ainda: ia pedir informações detalhadas sobre o processo de correção das redações, porque esse é outro “buraco negro” da segurança. Sabe-se, por exemplo, que uma das inovações da realização do ENEM pela equipe do mollusco foi introduzir a correção a distância.

Foi isso mesmo que vocês leram: as provas de redação do ENEM já são, há alguns anos, corrigidas a distância. O que significa isso? Muito simples: a correção é feita pelo computador, com os corretores confortavelmente instalados em suas casas.

Risco de vazamento? Risco de influências indevidas no processo? Risco de favorecimento? Imaginem! Nós estamos no Brasil, pessoal! Isso aqui é um país sério!!!

Mais respeito, por favor, porque nós acabamos de ser escolhidos como sede de uma Olimpíada. Entramos para o 1º mundo.

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