
Em várias cidades européias já se pregava, naquele momento, a adesão a um outro movimento, o Slow Food. Por oposição à multiplicação de cadeias fast food pelo mundo, que promovem uma padronização da alimentação de baixa qualidade, os partidários do Slow Food defendem a necessidade de unir ética e prazer. Celebram a diferença dos sabores, a produção artesanal de alimentos, os pequenos produtores, as propostas sustentáveis para a pesca e para a criação de animais. O princípio é interessante, porque nos ajuda a lembrar que a correria característica do mundo contemporâneo é um dos principais fatores da destruição da qualidade de vida e as cadeias de fast food contribuem para a loucura geral.
O Cittaslow procura expandir para cidades muitos dos princípios defendidos pelo Slow Food. Para participar do movimento, as cidades devem ter uma população inferior a 50 mil pessoas, desenvolver programas de proteção ambiental, promover o consumo dos produtos locais e priorizar a qualidade de vida de seus habitantes. Outra importante característica é a defesa dos elementos que definem a identidade local: praças e cafés, teatros, restaurantes e comércio de rua. Já há redes de Cittaslow na Inglaterra, País de Gales, Alemanha, Noruega, Polônia e Portugal, além da Itália, onde o movimento foi criado.
É uma boa idéia que podia pegar também aqui no Brasil...
Bem que podíamos transformar Manguinhos numa Cittaslow, heim ???
ResponderExcluirSó se fosse para ser uma Citta very very very slow.... Já pensou Manguinhos com 50 mil habitantes? Agora, o princípio geral da coisa me pareceu muito interessante.
ResponderExcluirJá comprei a idéia: Manguinhos, cittaslow NOW!!! (mantendo os habitantes que tem naturalmente...)
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