
Para quem não conhece, ficam aqui os versos:
As nações todas são mistérios.
Cada uma é todo o mundo a sós.
Ó mãe de reis e avó de impérios.
Vela por nós!
Teu seio augusto amamentou
com bruta e natural certeza
O que, imprevisto, Deus fadou.
Por ele reza!Dê tua prece outro destino
A quem fadou o instinto teu!
O homem que foi o teu menino
Envelheceu.Mas todo vivo é eterno infante
Onde estás e não há o dia.
No antigo seio, vigilante,
De novo o cria!
"Guitarras e sanfonas
ResponderExcluirJasmins, coqueiros, fontes
Sardinhas, mandioca
Num suave azulejo
E o rio Amazonas
Que corre Trás-os-Montes
E numa pororoca
Deságua no Tejo"
Chico Buarque dos Olhos Verdes.
;)
Ó diva do meu fado
ResponderExcluirÓ minha mãe gentil
Te deixo consternado
No primeiro abril
Mas não sê tão ingrata
Não esquece quem te amou
E em tua densa mata
Se perdeu e se encontrou
Ai, esta terra ainda vai cumprir seu ideal
Ainda vai tornar-se um imenso Portugal
:)
Fiqeui feliz por ter inspirado tão belo post, Diva Flower! I wish you had been there with me. But we shall come back soon!!!
ResponderExcluirO que me "encafifa" é, como pode uma terra que produz um Fernando Pessoa, uma Florbela e uma Sophia... produzir uma manchete como a que a Diva J postou no "Essa nossa língua, esses nossos irmãos"...
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