O vôo do Ro de Janeiro para Recife duraria 2 horas e vinte e cinco minutos; tempo suficiente para eu recuperar um pouco meu déficit de sono. Mas seria bom de mais se fosse possível...
Eu já deveria conhecer a minha sorte para saber que algo de indesejável impedirira o meu descanso. Talvez eu devêsse ter escrito "algos", criando um plural agramatical, mas muito necessário.
A festa começou quando, assim que se fecharam as portas do avião, uma senhora se mudou para a fila em frente à minha com sua filha pequena. A menina deveria ter uns 4 anos, se tanto. O pai, porém, ficou sentado na última fileira, porque só havia 2 lugares vagos. Tão logo os avisos de atar cintos se apagaram, essa criança começou a pular pelo corredor do avião entre o assento da mãe e o do pai. Fez isso durante todo o vôo. Nem queiram saber quantos trompassos eu levei.
Atrás de mim também havia uma outra mãe acompanhada de sua filha. Essa um pouco maior, talvez com uns 6 anos. O problema, agora, era outro: a menina, surda, gritava todas as vezes em que não tinha suas vontades imediatamente satisfeitas pela mãe. Que pulmões!!!
Pensam que acabou? Claro que não, deixei o melhor para o final. Também estavam no vôo dezenas de vendedoras da Natura, que vinham participar de uma convenção anual em Pernambuco. Mulheres cujas idades variavam dos 20 e poucos aos 50 e muitos, mas cujo

Durante esse vôo infernal, vim pensando no tal comportamento de cardume. É como se os indivíduos perdessem seu senso crítico, fossem incapazes de avaliar a adequação comportamental ou coisa que o valha. Aquelas mulheres queriam, como ironizaria a Diva Wizard, "se aparecer". E, na ausência de neurônios, só lhes restou o cacarejo interminável.
E o ipod ??? Não usou? Melhor IPOD do que barulheira ...
ResponderExcluirBem, estou assumindo que esse post já foi feito de Recife! Ou seja, posso supor que a anteninha funcionou bem, né?
E voc~e, naturalmente, se manteve zenzíssima durante toda a viagem, right???
ResponderExcluirrsrsrs...
Mas é lógico que estava com o meu iPod tocando... Como é que eu teria suportado esse caos sem ele?
ResponderExcluirNo way!!!
Fiquei zen em termos, né? Difícil ficar zen com uma criança que a todo instante caía sobre o meu braço.